20/06/2017 08h51min - Política
7 anos atrás

Aumento de servidores está atrelado à aprovação de medida no Senado

Aumento de servidores

Edemir Rodrigues ► Governador Reinaldo Azambuja durante evento em Campo Grande.

Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Assessoria de Comunicação


O governo do Estado aguarda sessão do Senado desta terça-feira (20) para definir como vai propor reajuste para servidores estaduais. As tratativas estão atreladas ao trabalho dos senadores porque é aguardado que o presidente da Casa, Eunício Oliveira (PMDB-CE), leve para votação resolução que permite alongamento da dívida de federeções com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A administração estadual apontou que a concessão de reajuste está atrelada a esse prolongamento do pagamento da dívida para mais 10 anos. "Vai ter em 3 de julho uma nova conversa com os servidores. E amanhã precisa ser aprovada uma resolução (que permite a negociação sobre a dívida). Houve comum acordo entre o presidente do Senado, o presidente do Brasil e o presidente do BNDES (Paulo Rabello Castro)", disse o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), em evento na manhã de hoje em Campo Grande. Ele confirmou que o aumento aos 40 mil servidores estaduais está atrelado ao acordo firmado na semana passada, durante jantar em Brasília com o presidente Michel Temer, outros governadores e o dirigente do banco. O que está atualmente em pauta para ser oferecido é o Índice Nacional de Preços ao Consumidor – Amplo (IPCA-A) do período de 12 meses da data-base do funcionalismo – maio de 2016 e maio deste ano. Ele vai representar aumento de 3,59% e vai apenas repor a inflação, sem incorporar nenhum valor a mais, que é o chamado ganho real. Os contratos de financiamento que Mato Grosso do Sul tem com o BNDES somam os valores de R$ 1,2 bilhão. Conforme o governo, na atual proposta da União de repactuar os pagamentos o total que poderia ser alongado é de R$ 600 mil. Para abranger o total, será necessário que a resolução encampe todos os contratos do banco e não só os ligados à Copa do Mundo. CorreiodoEstado