23/07/2019 10h31min - Geral
5 anos atrás

Bancária que 'deu a letra' para marido roubar bancos é presa


Álvaro Rezende/Correio do Estado ► Equipes do Garras e Polícia Federal no dia do crime

Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Assessoria de Comunicação


Foi presa na noite desta segunda-feira (22) a bancária acusada de passar ao marido as informações para a realização de pelo menos duas agências bancárias, uma do Banco do Brasil e outra da Caixa Econômica Federal, ambas em Campo Grande. Juntas, as ações renderam mais de R$ 1,2 milhão ao casal. Nilmara de Souza Rosa, 33 anos, era funcionária da Caixa e é acusada de passar informações para o marido, o auxiliar de linha de produção Anderson Lourenço, 36, assaltar a agência do Aero Rancho, região sul da Capital, em crime realizado no último dia 15. A surpresa é que Niulmara prestava serviços para o Banco do Brasil em 2016, quando Lourenço com ajuda de comparsas assaltou justamente a mesma agência do banco estatal para roubar cerca de R$ 1 milhão. Segundo o site Correio do Estado, a bancária foi presa por volta das 22h30 por policiais civis da Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros, no momento em que chegava em casa, no bairro Universitário, na região sul. O endereço é o mesmo onde Lourenço foi detido, no início da tarde junto com uma réplica de pistola e um revólver calibre ponto 38 que havia sido roubado do vigilante do Banco do Brasil na ação de 2016. O casal estava junto há 14 anos, já que a acusada disse que eles estavam separados. Segundo a polícia, Nilmara disse desconhecer que o marido escondia armas dentro de casa. Mas admitiu que teve participação nos assaltos passando informações. No depoimento, ela teria alegado que em 2016 fora abordada por um desconhecido em um restaurante que lhe ofereceu dionheiro em troca das dicas para entrar na agência do Banco do Brasil. Como estava em dificuldades financeiras e com o filho doente, aceitou a oferta. Em seu depoimento, Lourenço, flagrado em imagens das câmeras de segurança nas duas ações, disse a mesma história. Correio do Estado