09/03/2015 18h39min - Geral
10 anos atrás

Cinco meses após Operação Atenas, prefeito se reúne com vereadores

Operação Atenas

divulgação ► Reunião serviu para entrosar o executivo com o legislativo local

Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: A Gazeta News


O prefeito de Naviraí Léo Matos (sem partido) se reuniu nesta segunda-feira com sete vereadores e seis suplentes do município, localizado a 366 km de Campo Grande. É a primeira reunião coletiva do chefe do Executivo com os legisladores após a Operação Atenas levar para a cadeia cinco vereadores da cidade e transformar todos os eleitos em 2012 em réus por corrupção, em outubro do ano passado. De acordo com a assessoria de comunicação da prefeitura, a reunião no gabinete de Léo Matos foi para discutir melhorias para saúde, infraestrutura, educação e limpeza pública da cidade. Participaram o presidente interino da Câmara Benedito Missias, os vereadores Antonio Carlos Klein, Marcio Scarlassara, Luis Ávila Silva Júnior, Donizete Nogueira, Luiz Carlos Garcia e Dejalma Marques de Oliveiras e os suplentes Marcio Albino, Delclécio Zeni, Cláudio Cesar Paulino, Manoel Messias, Josias de Carvalho e Alexandre Goodman. “Percebi que todos os vereadores têm o mesmo pensamento que o nosso e estão imbuídos em trabalhar em prol de Naviraí”, disse o prefeito, que pediu a reunião para ampliar o diálogo com a Câmara. As investigações da Polícia Federal do Ministério Público revelaram que os vereadores afastados após a Operação Atenas praticavam extorsão contra o prefeito, para aprovar seus projetos na Câmara e impedir a abertura de CPIs. No encontro desta segunda, Léo Matos fez uma explanação dos recursos destinados para Naviraí em 2015. “Temos muitas coisas boas para este ano e passamos tudo aos vereadores. Com certeza vão nos ajudar”, afirmou o prefeito. Donizete Nogueira disse que o encontro positivo, já que o prefeito mantém a saúde como prioridade. Léo Matos disse que vai marcar uma reunião com o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), para pedir mais recursos para os serviços de saúde. “Um repasse maior para saúde desonera o investimento da prefeitura e sobra mais dinheiro para ser investido em asfalto e drenagem nos bairros”, disse Nogueira. assessoria