06/10/2021 13h21min - Geral
3 anos atrás

Combate às chamas em madeireira durou 5h e prejuízo chega a R$ 300 mil.

Bombeiros usaram 150 mil litros de água para controlar incêndio ao longo da madrugada.

TCHÊ PRODUÇÕES.  ► Bombeiros resfriaram madeiras novamente após incêndio ao longo da madrugada.

Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Campo Grande News


Após 5h de trabalho, durante a noite de terça-feira (5) e madrugada desta quarta-feira (6), o Corpo de Bombeiros precisou voltar à madeireira que pegou fogo na Avenida Manoel da Costa Lima. Por volta das 6h30, os militares foram acionados novamente pelo dono do local por conta de fumaça e risco do incêndio voltar.

Ao chegarem na empresa, os militares constataram que a fumaça estava saindo do depósito vizinho, de um cômodo nos fundos, onde estavam armazenadas caixas com cascas de alho.

"Em função do calo do incêndio de ontem, a parede aquece, com isso, a palha do alho entrou em ignição. Não constatamos ontem, porque estava queimando por baixo, só foi constatado hoje. Não chegou nem a ter chama, foi só fumaça. Fizemos um trabalho de controle e resfriamento para acabar com qualquer princípio de incêndio", explicou Pedro Costa, tenente do Corpo de Bombeiros.

Após controlar a fumaça no depósito de temperos, os bombeiros aproveitaram para resfriar novamente as madeiras e orientaram o dono do local a retirar todo o material. "Ele disse que já contratou uma pá carregadeira e um trator. O calor interno na madeira faz a água do resfriamento secar e as chamas podem acabar voltando, por isso, tem que tirar elas daqui", disse o tenente.

De acordo com o militar, a principal suspeita é que o incêndio na madeireira tenha começado depois de um curto-circuito nos equipamentos, mas não é possível afirmar com total certeza, já que as chamas estavam em estado avançado. "Começou na área dos equipamentos e, geralmente, as fiações deles são adaptadas, por isso, essa é nossa tese principal", complementou Pedro Costa.

Abalado com o incêndio, o dono da madeireira disse apenas que o prejuízo deve chegar aos R$ 300 mil, sendo R$ 80 mil só dos equipamentos que foram destruídos pelas chamas e que o local não tem seguro. O Corpo de Bombeiros usou cerca de 150 mil litros de água para controlar o incêndio. O proprietário do depósito de alhos não quis dar entrevista.

CAMPO GRANDE NEWS

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