29/08/2017 08h29min - Política
7 anos atrás

Deputado federal perde cargo em MS por infidelidade a Temer

Temer sanciona lei

Valdenir Rezende / Correio do Estado ► Mandetta teria surpreendido os líderes políticos e o Planalto por votar a favor da denúncia.

Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Assessoria de Comunicação


O Palácio do Planalto começou a demitir mais de uma centena de aliados de deputados que votaram a favor da denúncia contra Michel Temer. Um dos infiéis do presidente é Luiz Henrique Mandetta (DEM) que já perdeu um de seus nomeados na semana passada e deve sofrer outra exoneração dos seus indicados nos próximos dias. O superintendente do Ibama/MS (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis de Mato Grosso do Sul), Antônio de Castro Vieira, teve que deixar o cargo no último dia 23. Nomeado em agosto de 2016, ele teve que sair da função após seu “padrinho político” não cumprir com o acordo de votar contra a denúncia de Temer. A próxima da lista é a superintendente da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), Andréia Conceição Milan Brochado Antoniolli Silva, que administra o Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian (Humap) da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Segundo um levantamento de articuladores políticos do governo, o número de exonerações deve chegar a cerca de 140. A retaliação é uma forma de punir os parlamentares de todos os partidos que fizeram oposição ao presidente da República. Os cargos serão redistribuídos a congressistas que ajudaram a rejeitar a abertura de processo criminal contra Temer. Novas indicações para esses postos já foram feitas e estão em análise pela Casa Civil. CorreiodoEstado