12/09/2017 08h09min - Geral
7 anos atrás

Reunião com ministro tenta viabilizar obras nas BRs 262 e 158

obras nas BRs 262 e 158

Divulgação/Governo do Estado ► Ministro dos Transportes, Mauricio Quintella Lessa, com comitiva de Mato Grosso do Sul.

Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Assessoria de Comunicação


O fluxo de caminhões nas BRs 262 e 158 foi o principal argumento apresentado pelo governo do Estado ao ministro dos Transportes, Mauricio Quintella Lessa, para que haja a criação da terceira faixa nessas vias. Representantes da Fibria, fábrica de celulose instalada em Três Lagoas, e o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) foram a Brasília hoje para se reunirem com o ministro. Estatística apresentada indicou que são 10 caminhões por hora transportando materiais tanto para a Fibria como para a Eldorado Celulose na BR-262. “O ministro nos disse que vai assinar o contrato da restauração, faltando apenas ocorrer o descontingenciamento pelo Palácio do Planalto. Ele (ministro) prometeu que vai assinar logo para fazer a restauração da BR-262, e tem estudo para fazer a 3ª faixa entre Três Lagoas e Água Clara", explicou Reinaldo Azambuja. Uma outra obra está na fila para ser apresentada ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), que é a construção de um contorno rodoviário em Três Lagoas para dar acesso às empresas de celulose. Esse empreendimento tem custo estimado em R$ 60 milhões, com extensão de 26 quilômetros. As duas fábricas contrataram estudo sobre a viabilidade do contorno, que logo que estiver pronto será entregue ao governo federal. O governador disse também que reforçou ao ministro a necessidade de investimento na malha ferroviária Oeste. “A Rumo está discutindo a ampliação da concessão, mas essa concessão tem de ocorrer com escopo de investimento de recuperação da malha Santos, Três Lagoas, Corumbá”, opinou.. O secretário de Infraestrutura, Marcelo Miglioli, também participou da reunião com o ministro. Quem representou a Fibria no encontro foi o gerente-geral de Operações Florestais, Aires Galhardo. “Hoje, infelizmente, a BR-262 não tem faixas adicionais, o tráfego de caminhões acaba limitando a velocidade, não tem pontos para ultrapassagens. Trechos com 3ª faixa viabilizariam as ultrapassagens com segurança e aumentariam a velocidade da rodovia. Principalmente no trecho entre Águas Claras e Três Lagoas”, comentou. O Dnit já abriu licitação para restaurar 189 quilômetros da BR-262, em trecho entre Campo Grande e Três Lagoas. Há mais de cinco anos a via está em péssimas condições, chegando inclusive a ficar sem acostamento em alguns locais. Além disso, já passou por tentativas fracassadas para viabilizar melhorias. CorreiodoEstado