13/04/2017 08h46min - Geral
8 anos atrás

'Estamos enviando uma armada' à Coreia do Norte, diz Trump


Divulgação ► Donald Trump garantiu que está enviando uma poderosa armada à península coreana

Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Assessoria de Comunicação


O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, garantiu nesta quarta-feira (12) que enviará à Coreia do Norte uma armada (uma poderosa frota de navios), diante das ameaças do regime de Pyongyang e um dia depois de conversar com o presidente chinês, Xi Jinping, sobre o aumento das tensões com o regime liderado por Kim Jong Un. "Estamos enviando uma armada. Muito poderosa", afirmou Trump em entrevista à rede Fox Business Network esta manhã, em referência ao envio do porta-aviões USS Carl Vinson e seu grupo de ataque para águas próximas à Coreia do Norte como mostra de força. "Temos submarinos muito poderosos, muito mais poderosos do que qualquer porta-aviões. Isso é o que eu posso dizer", enfatizou Trump, acrescentado que o líder norte-coreano, Kim Jong-un, está "fazendo a coisa errada". O governo americano advertiu o governo norte-coreano sobre as provocações das últimas semanas com os testes de lançamento de mísseis balísticos que fizeram aumentar a preocupação na zona, especialmente na Coreia do Sul e no Japão, parceiros estratégicos de Washington. Sem ajuda Nesta terça (12), em uma mostra de crescente exasperação, Trump advertiu a China, principal aliado do regime norte-coreano, de que estava disposto a resolver o problema norte-coreano sem sua ajuda. Como resposta, o presidente chinês ligou para o americano, apenas alguns dias depois do primeiro encontro de ambos na Flórida, para expressar interesse em manter a coordenação com Trump em relação a Pyongyang. Xi defendeu na conversa com Trump "resolver os problemas através do diálogo", informou a rede de TV oficial chinesa, "CCTV", e reiterou que o Executivo em Pequim continua comprometido com a desnuclearização da península coreana e procura manter a paz e estabilidade na região. O recente ataque aéreo dos Estados Unidos a uma base do regime sírio de Bashar al-Assad foi interpretado também como uma mensagem a Pyongyang de que a política externa de contenção e multilateralismo, defendida pelo ex-presidente Barack Obama, acabou. CorreiodoEstado