17/01/2017 14h51min - Polícia
8 anos atrás

Depois de ordem para ‘estourar’ Máxima, facção comemora mortes. Veja o vídeo

Lista tem 90 nomes marcados para morrer

Divulgação ► O Batalhão de Choque da Polícia Militar está em alerta.

Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Assessoria de Comunicação


Depois da ordem para ‘estourar’ o Presídio de Segurança Máxima da Capital, um vídeo que circula mostra a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) falando sobre a chacina, que aconteceu em Alcaçuz, neste fim de semana. No áudio é possível ouvir o relato sobre as mortes que aconteceram no presídio, no total 33, e a comemoração de que nenhum membro da facção esteja entre os mortos do massacre. O vídeo ainda mostra gritos de guerra da facção e a organização para uma possível ação no Estado. Desde o começo do ano já aconteceram no Brasil, quatro rebeliões, no Paraná, Manaus, Roraima e Rio Grande do Norte. Depois das centenas de mortes pelo país, a ordem para ‘estourar’ a Máxima na Capital foi dada e uma lista com pelo menos 90 nomes estão marcados para morrer durante a ação. Por causa da situação transferências não foram descartadas pela governadora em exercício, Rose Modesto, "Até o momento não houve alteração na rotina das penitenciárias, as visitas e banho de sol estão normais, mas existe a possibilidade de novas transferências", disse. Áudios atribuídos a líderes das facções traziam ameaças de execuções, na semana passada. O Governo do Estado já havia solicitado a transferência de 22 presos, como parte de uma movimentação de detentos feita pela União, depois de massacres ocorridos em presídios do Amazonas e de Roraima, que transferiu 32 presos às Unidades Federais do país. Agepen A Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) afirmou que os cuidados com o sistema prisional de Mato Grosso do Sul foram redobrados. O diretor-presidente a Agepen, Ailton Stropa Garcia explicou que até o momento, nenhuma sinalização de que a rebelião possa acontecer em MS foi detectada, mas que a situação é monitorada pelas autoridades minuto a minuto. Ainda conforme o diretor, a Agepen já pediu apoio da Polícia Militar em todo o Estado para reforçar as equipes das escoltas, das muralhas e também intensificar as vigilâncias em volta das unidades. O Batalhão de Choque da Polícia Militar está em alerta, caso qualquer movimentação aconteça no presídio. PortaldoConeSul