28/04/2014 10h17min - Polícia
11 anos atrás

Dentista faz declaração para suspeito dias antes de ser assassinada

HOMICÍDIO

G1 ► PM suspeito de matar a dentista Fabíola da Cunha Peixoto, de 25 anos

Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Assessoria de Comunicação


Pouco mais de duas semanas antes de ser assassinada, a dentista Fabíola da Cunha Peixoto, de 25 anos, fez uma declaração de amor para o namorado em uma rede social. Leandro Pinto de Carvalho, de 36 anos, é PM e o principal suspeito de ter matado a tiros a jovem na madrugada de domingo (27), em Olaria, Subúrbio do Rio. “Sou muito feliz e grata a Deus por colocar você na minha vida, meu amor! Quero você pra sempre minha vida! Temos a cada dia mais provas de como Deus se agrada do nosso amor e vamos retribuir tudo tão maravilhoso que Ele tem feito nas nossas vidas! Amém!”, escreveu Fabíola na mensagem no Facebook. saiba mais PM suspeito de matar dentista no Rio pode pegar até 30 anos de prisão PM é suspeito de assassinar namorada em Olaria, no Rio Amigos lamentaram a morte da jovem na página da internet. Muitos pediam que a justiça seja feita e o chamavam de “assassino”, “covarde” e “canalha”. Em outra mensagem, uma amiga afirmou que Leandro “acabou de marcar a vida com o sangue de uma inocente”. O corpo de Fabíola será enterrado nesta segunda-feira (28) no Cemitério de Irajá, no Subúrbio. Crime O PM suspeito de matar a dentista de 25 anos a tiros foi indiciado por homicídio qualificado e pode pegar até 30 anos de prisão. A polícia acredita que o autor do crime foi Leandro Pinto de Carvalho, 36 anos, cabo da Polícia Militar, que está foragido. O crime aconteceu por volta de 5h. O casal havia voltado de um pagode, do qual Leandro seria um dos donos. Os policiais da Divisão de Homicidios fizeram uma busca a casa do suspeito e encontraram R$ 63 mil em dinheiro, jóias e um cheque de R$ 200 mil. Os agentes apreenderam também um laptop. O carro de Fabíola foi levado para a delegacia e passou por perícia. O delegado responsável pelas investigações, André Leiras, afirmou que a mãe de Leandro presenciou o crime e ela já prestou depoimento. “A principal testemunha, sem dúvida nenhuma, é a mãe do policial. Ela presenciou o crime e tentou intervir, mas não conseguiu”, afirmou. Os policiais descobriram que a página que Leandro mantinha em uma rede social, havia sido apagada. Os policiais da Delegacia de Homicídios (DH) já pediram a prisão temporária por 30 dias de Leandro. “É bom esclarecer também e fazer um pedido ao policial militar que se entregue, depois de deferida a prisão, para que ele possa se defender”, diz o delegado Rivaldo Barbosa, titular da DH. Segundo a família de Fabíola, o casal namorava há dez meses. Ainda de acordo com os parentes, os dois chegaram a terminar o namoro em março, mas reataram em seguida. "O comportamento dele não era normal", disse o pai de Fabíolo, Marcos Peixoto. Ele descreve ainda o policial como um homem ciumento.