08/06/2016 08h26min - Geral
9 anos atrás

Projeto na Assembleia para aumentar efetivo da PM em até 480 homens avança

Governo quer incentivar retorno de aposentados

PauloRibas ► Policiamento motorizado no Centro de Campo Grande

Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Assessoria de Comunicação


No prazo de até 15 dias, o governo do Estado pode dar início ao processo de incorporação de centenas de policiais militares para reforçar a segurança. Esses PMs, com patentes de soldados, cabos e subtenentes viriam da reserva. Para garantir o incentivo que esses militares deixem a aposentadoria, a administração estadual apresentou na Assembleia Legislativa Projeto de Lei Complementar (PLC) 007/2016 que permite o pagamento de 30% a mais sobre o salário desses servidores. O PLC foi aprovado em primeira discussão hoje pelos deputados estaduais e agora vai para a comissão de mérito. Precisará voltar ao plenário para votação em segundo turno. Com nova aprovação, a proposta segue para sanção do governador Reinaldo Azambuja (PSDB). "É um desejo do governo e dos praças que estão na reserva. O projeto deve ser aprovado e dentro de 10 a 15 dias deve chegar ao governador", explicou Rinaldo Modesto (PSDB), líder do governo na Casa. Segundo ele, a intenção é que esses militares incorporados da reserva seriam distribuídos para atuar na área administrativa e no serviço de atendimento do 190. Os atuais PMs que trabalham nesses setores seriam deslocados para as rondas na rua. O deputado José Almi Pereira Moura, Cabo Almi (PT), disse que a previsão é que até 600 policiais militares devem pleitear a volta. "Todos serão submetidos a testes físico e psicológico e depois de aprovados poderiam trabalhar. Quem foi para a reserva por conta de problema de saúde não estaria apto a voltar", disse o deputado estadual, que faz parte da corporação. Levantamento extra-oficial indica que entre 450 a 480 servidores estão aptos a deixarem a aposentadoria. "O governo indicou que esse projeto é uma forma mais barata de aumentar o efetivo da Polícia Militar. Não seria necessário o gasto com formação de novos homens", ponderou Cabo Almi. CorreiodoEstado