23/02/2017 13h50min - Política
8 anos atrás

Mesmo pedindo urgência, governador admite votação de reforma em março

Indefinição sobre presidência de comissão emperrou tramitação

Valdenir Rezende ► Governador falou sobre votação de projeto

Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Assessoria de Comunicação


Apesar da urgência em que foi solicitada aos deputados a votação da reforma administrativa entregue esta semana pelo Governo do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB) admitiu hoje que a votação pode ficar mesmo para março. Quando encaminhou o projeto para a Assembleia Legislativa, na segunda-feira, o Estado esperava que até hoje a reforma fosse votada, no entanto impasse sobre presidência da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) fez com que a análise do projeto ficasse para depois do Carvanal. “Acredito muito na responsabilidade ds deputados com Mato Grosso do Sul na aprovação dessas matérias. Acredito que até março seja aprovada”, disse Azambuja ao ressaltar que várias dúvidas de parlamentares foram tiradas ontem pelo secretário de Governo, Eduardo Riedel, em encontro com deputados. O governador também afirmou que depende da definição sobre a reforma para definir detalhes de novos investimentos e continuidade da Caravana da Saúde, que nessa nova etapa terá como foco a saúde da mulher, como exames de prevenção de câncer, e saúde dos olhos de alunos das escolas públicas. “Ainda não temos datas de quando começará. Precisamos de celeridade na aprovação dessa pautas para avançar em outras, como investimentos, infraestrutura, programas sociais e retomada da Caravana”, disse. REFORMA Assim como era previsto, a principal mudança fica mesmo na estrutura das secretarias. Três podem ser extintas: Casa Civil, Secretaria de Produção e Habitação. Elas serão integradas nas secretarias de Governo, de Meio Ambiente (futura Semagro) e Infraestrutura, respectivamente. Com isso, o Estado passa a ter 10 secretarias, cinco a menos do que em 2014, quando Azambuja assumiu a administração. A reestruturação também atinge fundações. De Turismo (Fundtur) e do Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia (Fundect) passam a ser integradas à Semagro (Produção, Desenvolvimento Econômico, Meio Ambiente e Agricultura Familiar), que também abrigará a extinta secretaria de Produção. Todos secretários e diretores-presidentes que comandavam os órgãos extintos ou realocados só terão futuro definido depois que o projeto tiver aprovação na Assembleia Legislativa, de acordo com o governador. Nenhuma mudança foi adiantada. Exoneração de 1 mil servidores comissionais, que geraria economia de R$ 34 milhões por ano, regionalização do atendimento de órgãos estaduais para 44 cidades e revisão de contratos, que economizaria R$ 100 milhões por ano, são as outras medidas estudadas pelo Estado. CorreiodoEstado