15/02/2019 10h38min - Geral
6 anos atrás

MS se torna a bola da vez no cenário da política nacional


Jefferson Rudy, Pedro França e Roque de Sá ► Simone comanda a CCJ; Nelsinho a Comissão das Relações Exteriores e Soraya a de Agricultura

Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Assessoria de Comunicação


Mato Grosso do Sul se tornou a bola da vez no cenário da política nacional. Além de ocupar dois ministérios e mais quatro cargos de expressão no governo Jair Bolsonaro, o Estado tem três senadores na presidência de comissões de destaque no Senado Federal. Simone Tebet (MDB) foi eleita para comandar a mais importante delas: de Constituição e Justiça. Ela ganhou projeção e força política para assumir esse cargo depois de desafiar o senador Renan Calheiros (MDB-AL) na disputa pela presidência do Senado. Simone desistiu de concorrer à presidência para apoiar Davi Alcolumbre (DEM-AP), que saiu vitorioso da disputa depois da renúncia da candidatura de Renan Calheiros. O senador Nelsinho Trad (PSD) foi escolhido para presidir a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional. Esse cargo sempre foi reservado para os senadores de grande expressão nacional. Dois ex-presidentes da República comandaram essa comissão, como José Sarney (PMDB/AP) e Fernando Collor de Mello (PROS/AL). O último presidente foi também um sul-mato-grossense, Pedro Chaves (PSC). Após a posse dada pelo mais antigo da comissão, senador Jaques Wagner (PT/BA), Nelsinho Trad discursou na primeira sessão da comissão a qual passa a presidir. “Fico realmente lisonjeado com a indicação que recebi do meu partido, convalidada pelos líderes dessa casa”, declarou. A presidência desta comissão assegura a Nelsinho a oportunidade de colocar em discussão nacional assuntos de interesse para Mato Grosso do Sul, como a atuação das Forças Armadas nas fronteiras e os tratados e as relações de comércio entre Brasil e outros países. Para ele, é a chance de elaborar projetos de melhorias para a economia brasileira e também de enaltecer o Estado sul-mato-grossense. “Ao assumir a presidência da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, quero levar a Mato Grosso do Sul a primeira mensagem, uma mensagem de muita alegria, por elevar o nome do nosso Estado em nível nacional, e com a certeza de que, com a ajuda dos meus pares, nós desenvolveremos um trabalho profícuo, equilibrado, a fim de fazer com que possamos virar a página que o Brasil atravessou, gerando aqui desenvolvimento, emprego e riquezas”, afirmou. A senadora Soraya Thronicke (PSL/MS) foi eleita para presidir a Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) do Senado Federal. Nesta comissão, ela terá contato com outra sul-mato-grossense, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina. OUTRAS REPRESENTATIVIDADES Além de Nelsinho, Simone e Soraya presidindo comissões de importância no Senado, Mato Grosso do Sul tem mais dois políticos atuando no primeiro escalão do governo do presidente Jair Bolsonaro – os ministros Tereza Cristina, na Agricultura, e Luiz Henrique Mandetta, na Saúde. Os dois são do DEM. Em outros cargos no governo federal, o Estado tem um capitão da Polícia Militar nomeado para ser chefe de gabinete do secretário de Governo, general Carlos Alberto dos Santos Cruz. Cláudio Felipe foi indicado pelo ministro da Justiça, Sergio Moro, para ocupar a função. E mais um capitão sul-mato-grossense, agora do Exército Brasileiro, Brás Luiz Sérgio também ocupará o cargo de chefe de gabinete do ministro de Segurança Institucional, general Augusto Heleno. E para reforçar o time sul-mato-grossense no cenário nacional, o procurador de carreira da Advocacia-Geral da União (AGU) Edson Garcia está no comando das Centrais Elétricas de Brasília. INUSITADO O ex-ministro do Governo de Michel Temer (MDB) Carlos Marun (MDB), que construiu sua carreira política no Estado, também está atuando no governo de Bolsonaro. Marun foi eleito conselheiro da Itaipu Binacional. O conselheiro foi secretário de governo de Temer, e quem assume seu cargo no governo de Bolsonaro é o general Santos Cruz. Correio do Estado