02/07/2014 10h11min - Geral
11 anos atrás

Novas unidades do Samu começam a atender na próxima semana em MS

Ajuda da saude

G1 ► Serviço ganhou quatro novas unidades, mas veículos estão parados

Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Assessoria de Comunicação


O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Campo Grande ganhou quatro novas ambulâncias. Segundo o coordenador, o médico Eduardo Cury, a previsão é que as unidades comecem a circular até o fim da próxima semana. As ambulâncias estão no pátio da sede do Samu. Cury explica que os veículos ainda não podem ser utilizados para os atendimentos porque ainda não estão emplacados e estão sem seguro. O coordenador explica que, mesmo com a aquisição das novas ambulâncias, o número de veículos ainda não é suficiente para atender toda população da capital. Atendimento O Samu conta, atualmente, com nove unidades para o atendimento à população, seis de suporte básico, duas de suporte avançado e uma para atendimentos em rodovias. Segundo o coordenador, além das quatro novas ambulâncias que ainda estão paradas, há outras três em manutenção, oito que não podem mais ser usadas porque já são antigas e uma que se envolveu em um acidente e aguarda a liberação da empresa de seguro para voltar a circular. A central do Samu recebe cerca de 2 mil ligações por dia, mas por falta de ambulâncias, nem todas as solicitações são atendidas no tempo ideal. Cury explica que a equipe deveria chegar aos locais de emergência em até dez minutos, mas a falta de unidades faz com que esse tempo dobre. Casos Em março deste ano, uma estudante morreu em uma universidade de Campo Grande. A instituição acionou o Samu e a unidade básica demorou cerca de 20 minutos para chegar ao local. Os médicos detectaram que o estado da menina era grave e acionaram uma viatura de suporte avançado, o que demorou mais vinte minutos. No mesmo mês, uma criança de 8 anos morreu após esperar por atendimento. Segundo a família, o menino teve uma reação alérgica após ingerir um medicamento dado pela mãe. A família disse, na época, que acionou o Samu, mas que nenhuma ambulância chegou ao local.