31/01/2018 10h47min - Geral
7 anos atrás

Pesquisa mostra que condenação abalou poder de Lula de transferir votos

poder de Lula

arquivo ► Com a condenação o sonho de Lula em ser presidente novamente fica distante

Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Midiamax News


Uma semana após o julgamento, em 2ª instância do ex-presidente Lula (PT), o instituto de pesquisa Datafolha divulgou uma pesquisa que mostra que a influência do petista na eleição deste ano sofreu abalos. De acordo com o levantamento, divulgado pelo Jornal Folha de São Paulo, o percentual de eleitores que não votariam em um candidato apoiado por Lula é de 53%, em novembro de 2017 esse percentual era de 48%. A decisão do TRF4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região), que condenou Lula a 12 anos e um mês de prisão, pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, pode dificultar os planos do PT para as eleições de outubro, o que tornaria o apoio do ex-presidente fundamental nesse processo. Apesar de liderar as pesquisas em todos os cenários, Lula não consegue catapultar um possível substituto, no caso o ex-ministro e ex-governador da Bahia, Jacques Wagner, principal cotado para substituir o ex-presidente na disputa pela presidência. Wagner não passa de 2% da pesquisa de intenção de voto para sucessão de Michel Temer (MDB); e apenas 27% dos entrevistados afirmam que o apoio de Lula é determinante para escolha do candidato, enquanto 17% optaram por ‘talvez’ votar em alguém indicado pelo petista. Influência Outros quadros de destaque na política nacional, como o juiz Sérgio Moro e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) não tiveram bom desempenho no apoio a candidatos, e tem poder de influência menor que o de Lula. De acordo com o levantamento, 50% dos entrevistados não votariam em alguém apoiado por Moro, e 64% rejeitaram um político indicado por FHC. 25% se influenciam pelo magistrado, e outros 11% pelo tucano. Temer lidera o ranking de ‘pior apoio’. A pesquisa mostrou que 87% do eleitorado não votariam em um candidato apoiado pelo presidente. Apenas 4% escolheria o indicado pelo emedebista. midiamax