04/03/2015 09h15min - Geral
10 anos atrás

Presidente diz que vereadores afastados aqui em Naviraí serão julgados este mês

Vereadores afastados

Arquivo JCSul ► Presidente da Comissão Klein disse que o Processo deve ser encerrados neste mês

Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: A Gazeta News


Afastados no último dia 13 de fevereiro, por determinação da Justiça da Comarca de Naviraí, os vereadores Moacir Aparecido de Andrade (PTdoB), Jaime Dutra (PT), José Odair Gallo (PDT), José Roberto Alves (PMDB) e Mário Gomes (Pros) tem até sábado para apresentar defesa para a Comissão Processante (CP), formada na semana passada. Todos os cinco foram são acusados e estão sendo investigados pela Polícia Federal, na Operação Atenas, por suposta participação no esquema de corrupção montado no Poder Legislativo municipal. Dos treze eleitos e empossados no dia primeiro de janeiro de 2013 , cinco já foram cassados, dois renunciaram e um ainda será julgado. Instalada na sexta-feira passada, a Comissão Processante é formada por Antonio Carlos Klein (PDT), Luis Ávila Silva Júnior (PT) e Donizete Nogueira Pinto (PSDB). Klein, que assumiu a presidência dos trabalhos, disse que a intenção é apresentar o relatório inicial na sessão de segunda-feira, dia 9, e já começar os preparativos para depoimentos dos vereadores afastados e das testemunhas. “Vamos usar todos os recursos que a lei permite para agilizar o processo e fazer o julgamento ainda em março”, afirmou. A intenção de Antonio Carlos Klein, que é advogado, é evitar que uma manobra jurídica atrapalhe o julgamento, como ocorreu com o vereador Gean Carlos Volpato (PMDB). Também réu da Operação Atenas e processado por quebra de decoro juntamente com Elias Alves e Vanderlei Aguiar – cassados na sexta-feira passada – ele conseguiu protelar seu julgamento graças a uma liminar da Justiça determinando que o prefeito Léo Matos fosse ouvido como testemunha de defesa antes do julgamento. Com seis dos 13 vereadores da cidade afastados, apenas sete podem participar das comissões processantes, já que os suplentes são considerados parte interessada na cassação. Essa realidade cria uma situação inusitada em que os titulares dos cargos – empossados após as renúncias e cassações – se revezem nas comissões. sulnews