01/08/2018 08h30min - Geral
6 anos atrás

Prisão de André Puccinelli foi armação, sugere defesa


Bruno Henrique / Arquivo / Correio do Estado ► André Puccinelli está no Centro de Triagem desde o dia 20

Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Assessoria de Comunicação


A defesa suspeita de armação na decisão de mandar prender o ex-governador André Puccinelli (MDB) para beneficiar o juiz federal aposentado Odilon de Oliveira, candidato do PDT ao governo do Estado. Essa manifestação está no habeas corpus (HC) impetrado no Supremo Tribunal Federal (STF) na tentativa de tirar o ex-governador da prisão juntamente do filho, André Puccinelli Junior, e o advogado João Paulo Calves. De acordo com a peça apresentada pelo advogado Cezar Roberto Bitencourt, a prisão de André repetiu enredo discutível. Para a defesa, conforme está destacado no habeas corpus, apesar da representação inicial do Ministério Público Federal (MPF) ser de 18 de maio, com complementos em 22 de junho e 2 de julho, “a prisão só foi decretada bem próximo da convenção partidária, o que (pelo ineditismo da situação) acaba permitindo as mais diversas ilações, sendo ato no mínimo estranho, a exigir o controle judicial”. As ilações, expressa o advogado de defesa, passam por armação na determinação da prisão para ajudar o juiz federal aposentado Odilon de Oliveira. O juiz federal Bruno César da Cunha Teixeira, da 3ª Vara Federal Criminal de Campo Grande, substituto de Odilon, levou cerca de três meses para julgar o pedido para mandar prender o Puccinelli. “Curiosamente, referidos decretos repetidos de prisão são da autoria do juiz substituto do outro juiz (dr. Odilon), que também é candidato ao governo do Estado, diretamente beneficiado!!! Até pode não ser armação, mas que parece, parece!!! Surfa na onda do desgaste do seu concorrente!”, afirmou Bitencourt no HC. Correio do Estado