04/10/2019 08h59min - Polícia
5 anos atrás

Procurador invade gabinete e esfaqueia juíza no TRF-3

Ele golpeou a magistrada no pescoço e foi preso

Arquivo/Correio do Estado ► Procurador invade gabinete e esfaqueia juíza

Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Assessoria de Comunicação


O procurador da Fazenda Nacional Matheus Carneiro Assunção invadiu gabinete da juíza Louise Filgueiras, no Tribunal Regional Federal da 3ª Região, e tentou matar a magistrada com uma facada no pescoço, nesta quinta-feira (3), na avenida Paulista, em São Paulo. Ele foi preso e a juíza foi socorrida com ferimento considerado leve. O Tribunal Regional Federal da 3ª Região é o órgão de 2º grau da Justiça Federal que abrange os estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul. De acordo com informações dos sites Consultor Jurídico e Estadão, Louise Filgueiras foi convocada para substituir o desembargador Paulo Fontes, relator da Lama Asfáltica que está em férias. Ela trabalhava em sua mesa, quando foi surpreendida pela invasão do procurador. Ao notar que Assunção estava descontrolado, a juíza conseguiu se afastar em meio as mesas dos deseInvade mbargadores, que são amplas e dificultaram o acesso do procurador a ela. Assunção conseguiu desferir um golpe de faca no pescoço da magistrada e jogou uma jarra de vidro na direção dela, que não foi atingida. O barulho do vidro quebrando foi ouvido por assessores, que entraram na sala e imobilizaram o procurador. Polícia Federal foi chamada e o procurador da Fazenda foi preso em flagrante. SURTO Antes de invadir o gabinete de Louise, Assunção despachou com a desembargadora Cecilia Marcondes e, na sequência foi até a sala do desembargador Fábio Prieto, no 22º andar, que não estava no local por estar presidindo sessão de julgamento. O procurador, então, desceu as escadas e invadiu a sala que fica imediatamente abaixo, de Paulo Fontes, mas ocupado por Filgueiras durante suas férias. Testemunhas afirmaram que o procurador parecia estar em estado de surto proferia frases sem sentido. Imobilizado, ele teria dirtto ao seguranças que deveria ter entrado armado no tribunal para "fazer o que Janot deixou de fazer”, se referindo a declaração do ex-procurador-geral da República, que declarou ter planejado matar a tiros o ministro Gilmar Mendes, do Supremo, em 2017. Correio do Estado Correio do Estado