José Lucena/Future Press ► esta etapa foi batizada de Carbono
Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Assessoria de Comunicação
A Polícia Federal (PF) deflagrou na madrugada desta sexta-feira (1) a 27ª fase da Operação Lava-Jato, em São Paulo, batizada de Carbono 14. A operação cumpre 12 mandados judiciais envolvendo os crimes de extorsão, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.
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Ao todo, dois mandados de prisão temporária, dois de condução coercitiva e oito de busca e apreensão foram expedidos.
As prisões temporárias ocorrem durante cinco dias, levando os presos para a Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba. Já as conduções coercitivas ocorrem quando um investigado é levado a depor em local específico, mesmo contra a vontade.
São alvos de prisão temporária nessa operação Ronan Maria Pinto e Silvio Pereira. Ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares é alvo de condução coercitiva. Sofrerão mandados de busca e apreensão as empresas DNP Eventos e Expresso Santo André no Diário do Grande ABC.
As operações acontecerão nos municípios de São Paulo, Carapicuíba, Osasco e Santo André.
A PF afirma que as ações ocorrem "em referência a procedimentos utilizados pela ciência para a datação de itens e a investigação de fatos antigos".
O nome da operação, Carbono 14, se refere a um isótopo radioativo instável presente em tecidos vivos, que diminui seu nível gradualmente após a morte do organismo. Químicos e arqueólogos medem os níveis do isótopo em organismos mortos para descobrir há quanto tempo ocorreu o óbito.
Segundo o Jornal Folha de São Paulo, constatou-se que José Carlos Bumlai contraiu um empresário fraudulento junto ao Banco Schahin em outubro de 2004 no montante de R$ 12 milhões. O motivo seria para quitação de dívidas do PT. Bumlai é empresário e considerado amigo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
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