Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Assessoria de Comunicação
Francisco Cezário pode não concorrer a uma nova eleição à presidência da Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul (FFMS).
É o que pede o advogado e ex-diretor do Cene, Paulo Telles, que protocolou nesta terça-feira um pedido de impugnação à candidatura de Cezário.
Telles havia se lançado como pré-candidato à Federação na semana passada, mas não conseguiu constituir chapa que atendesse aos requisitos para a eleição.
A única chapa inscrita foi a denominada "Nossa Chapa", presidida por Cesário e com os mesmos membros da atual gestão, como Marco Tavares, Estevão Petrallas (Operário) e Américo Ferreira (Novo).
Conforme o pedido de Telles, a chapa de Cezário infringiu dispositivos da Lei Pelé, como a vedação de mais de uma eleição, e contou com o apoio de ligas municipais e clubes que não preenchem os requisitos para votação, como a prestação de contas em dia.
"Após a Lei Pelé, Cezário prorrogou seu mandato até 2015, sendo eleito novamente para um novo mandato até 2019. No ano de 2018 foi reeleito mais uma vez por mais quatro anos, desta vez no período de 2019-2022.
Nesta segunda-feira, pleiteou o registro da terceira reeleição após a entrada em vigor da lei Pelé, uma das principais normas que regem o esporte brasileiro, EM DESCORFORMIDADE com a legalidade do processo eleitoral da FFMS", diz a petição.
Além disso, Telles questiona a legalidade da votação "casada" de diretoria e Conselho Fiscal e também a falta de representatividade da categoria de atletas, como também prevê a Lei Pelé.
O requerimento foi direcionado à Comissão Eleitoral composta por Flávia Zanini, Gustavo Figueiró e Leonardo Andreotti, que irão analisar o pedido e julgar em data ainda não divulgada.
Cesário está comando do Futebol de MS desde 1998. Atualmente, a Federação ocupa a terceira pior posição no Ranking da CBF.
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