Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Campo Grande News
O mês mais temido por pesquisadores sobre a covid-19 em Mato Grosso do Sul termina hoje com 862 mortes no Estado, 452 delas só em agosto, 131 casos a mais em relação a julho. A taxa de letalidade cresceu de 1,5% em julho, para 1,8% agora. O pico de sepultamentos ocorreu há 14 dias, com 123 mortes no Estado. Por dia, morrem
Prestes a entrar na casa do 50 mil infectados, a segunda chega com 415 mais testes positivos e 48.937 contaminados no total.
Segundo o site CGNEws,em Campo Grande, a letalidade que fechou julho em 1,3% segue em 1,6% nesta segunda. São 10 mortes desde ontem. Para a Capital, o mês também foi o pior até agora, com 211 sepultamentos só em agosto, 75% a mais que em julho.
A Capital confirmou 10 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas. Foram quatro idosos, de 66 anos a 77 anos. Além disso, 6 mulheres não resistiram a doença. As vítimas tinham de 34 a 80 anos. Todos apresentavam algum tipo de comorbidade.
O único município do interior a confirmar óbito foi Ponta Porã, de um idoso, de 80 anos.
Entramos no 6º mês da pandemia com mais de 80% das 48.937 pessoas contaminadas pela covid já recuperadas. São 41.066 sem sintomas.
Atualmente, mais de 7 mil infectados estão com vírus ativo e são potenciais transmissoras nos 79 municípios sul-mato-grossenses.
A média estadual de contaminados neste início de semana baixou para 839 casos novos a cada 24 horas no Estado e 382 em Campo Grande por dia.
Em relação aos óbitos, a média também caiu, o que ocorre normalmente em segundas-feiras, porque não há plantão nos municípios e a atualização de dados fica comprometida. Na conta dos últimos 7 dias, são 13,1 mortes a cada 24 horas em Mato Grosso do Sul, número que superou 14 na semana passada.
A taxa de ocupação de UTIs é também um fator que segue com relativo controle. Nesta segunda, a maior lotação está nas Macorregiões de Dourados e Corumbá. Veja:
Apesar dos indicativos positivos, a secretária-adjunta de Saúde, Christinne Maymone lembra que locais onde os números já estavam em queda, voltaram a subir, como Dourados e algumas cidades na Macrorregião de Três Lagoas.
"Não dá para negar que estamos com a circulação viral alta. Alguns municípios que já haviam controlado, estão, inclusive, retornando com surtos", reforça.
Ela também lembra que outro ponto preocupante: a quantidade de pacientes internados. "Ficamos muito tempo acima dos 500 internados e hoje passamos dos 550, temos 566 pessoas internadas", explica.
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