03/04/2019 08h38min - Geral
6 anos atrás

Aporte de R$ 1 milhão concluirá obras do residencial Rui Pimentel I e II

MORADIA POPULAR

Valdenir Rezende / Correio do Estado ► Residencial está localizado no Jardim Centro-Oeste, região sul da Capital

Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Assessoria de Comunicação


Foi assinada nesta terça-feira (2), a autorização para aporte de recursos municipal e estadual que serão utilizados para conclusão das obras do Residencial Rui Pimentel I e II, localizado no Jardim Centro-Oeste, região sul de Campo Grande. O empreendimento foi contratado em 2012, por intermédio do programa Minha Casa Minha Vida, com recursos do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR) e estava previsto para ser entregue em 2016. No entanto, a empresa contratada na época pela Caixa Econômica (agente financeiro responsável) decretou falência com 90% das obras realizadas em 2015, o que levou a paralisação das obras desde então. Na avaliação do governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), a retomada dos investimentos deve acelerar a conclusão e entrega das moradias. "Ficamos satisfeitos em acabar com a aflição de 260 famílias que viram seu sonho ser interrompido com a paralisação das obras. Então unimos esforços, eu e o prefeito, Marcos Trad, para destravar essa pendência e com isso entregar as chaves para os contemplados até setembro", revela. O prefeito, Marcos Marcello Trad (PSD), argumentou que não existe competição entre as administrações e sim, o desejo de resolver pendências como a do residencial. "O importante foi encontrar a solução e contar com apoio de todos os envolvidos, governo do Estado e Caixa Econômica", observa. HISTÓRICO As moradias dos residenciais Rui Pimentel I e II atenderão mais de mil cidadãos que se encontram em situação de vulnerabilidade. A seleção foi dividida entre a Agência Municipal de Habitação de Campo Grande que ficou responsável pela entrega de 124 unidades, referentes ao Rui Pimentel I. Enquanto isso, a Agência de Habitação Popular (Agehab) selecionou as famílias que receberão as 136 casas restantes, do residencial II. Com relação aos recursos aportados, o governo do Estado ficou responsável por R$ 563,375 mil e o Município com R$ 447,647 mil. Na avaliação do diretor-presidente da Emha, Enéas Netto, a busca por soluções de problemas como o que aconteceu no Rui Pimentel é resultado de uma atuação técnica e focada na reestruturação da agência. "Recebemos uma pasta falida financeiramente e a tornamos superavitária, com regularização de dívidas dos mutuários inadimplentes e aumento na arrecadação. Além da confiança dos parceiros, tivemos condições de ampliar os projetos que impliquem na melhoria de vida da população", finaliza. Cada unidade habitacional possui 38,38 metros quadrados e as adaptadas têm 40,12 metros quadrados cada.As moradias possuem sala, cozinha, dois quartos, banheiro e área de serviço. O empreendimento possui centro comunitário, playground e infraestrutura com pavimentação asfáltica, drenagem, energia elétrica, rede de água e esgoto. O aporte inicial de recursos via FAR foi da ordem de R$ 13.813.858,33. Correio do Estado