Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Assessoria de Comunicação
O PSDB terminou o primeiro fim de semana de setembro com 46 prefeitos filiados em Mato Grosso do Sul. O partido já possui mais da metade das prefeituras, mas não planeja parar por aí. O objetivo é chegar aos 50 e ampliar ainda mais sua hegemonia no Estado e fortalecido nas disputas eleitorais de 2024.
A semana foi marcada por uma caravana para atos de filiação pelo território sul-mato-grossense, entre quinta-feira (31) e sábado (2). Ingressaram no PSDB os prefeitos professor Lúcio Flávio (Douradina), Gilson Cruz (Juti), Donizete Viaro (Paranhos), Maycol Queiroz (Paranaíba), e Gerolina Alves (Água Clara).
“A vinda dessas importantes lideranças mostra que estamos caminhando para um partido ainda mais fortalecido. Nossa tucana Gerolina volta ao ninho depois de uns anos em outra sigla. A vinda de Donizete, Gilson e o Maycol traz um novo fôlego para o nosso partido, assim como a filiação do Professor Lucio, um nome que acreditamos para Douradina”, declarou o presidente regional do PSDB, o ex-governador Reinaldo Azambuja.
Os eventos contaram com a participação de deputados federais e estaduais, prefeitos e vereadores. "Conseguimos reunir cerca de dus mil pessoas nos eventos, mostrando que a população está contente com o novo time que chega. Seguimos crescendo e avançando em todo o estado”, declarou o deputado federal Geraldo Resende.
Além de se fortalecer, o partido enfraquece outras siglas, como o PDT, PSD e MDB, que viram seus prefeitos voarem para o ninho tucano. Atualmente, o único que aparenta fazer frente à total hegemonia do PSDB é o PP, da senadora Tereza Cristina.
Os Progressistas controlam a máquina dos dois maiores colégios eleitorais do Estado, Campo Grande, com Adriane Lopes e Dourados, Alan Guedes. Ambos disputam a reeleição no ano que vem, e devem confrontar nomes do PSDB nas urnas. Na Capital, o embate deve ser com o deputado federal Beto Pereira, enquanto na segunda maior cidade de MS, os tucanos ainda não se definiram.
Conforme o Tribunal Regional Eleitoral, as duas cidades juntas têm 810.644 eleitores, 40,41% dos 2.005.922 total. O PP ainda tem o comando de outras 20 cidades sul-mato-grossenses e da Assembleia Legislativa, com o deputado Gerson Claro.
O ninho tucano, naturalmente, busca consolidar sua hegemonia com o controle administrativo de Campo Grande, em 2024, e ter um representante no Senado em 2026, quando duas vagas estarão em disputa. Desta forma, fecharia o ciclo com mando no Estado, na Capital e bancada nas duas casas do Congresso Nacional.
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