Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Campo Grande News
Na terça-feira (31) foi o último dia de mandato para sete deputados estaduais de Mato Grosso do Sul, que não foram reeleitos ou não disputaram as eleições. Eles abrem espaço para novos e também velhos conhecidos da população.
A posse dos 24 parlamentares do Estado foi na amanhã do dia (1º), no Palácio Guaicurus, em Campo Grande.
Não voltaram : Paulo Duarte, Capitão Contar, Herculano Borges, Marçal Filho, Evander Vendramini, Felipe Orro e Barbosinha.
Por ter disputado o governo de Mato Grosso do Sul no ano passado, Renan Contar, mais conhecido como Capitão Contar (PRTB), deixa a Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul).
Felipe Orro (PSD) foi eleito deputado por três mandatos. Entretanto, não entrou na disputa no ano passado.
De Aquidauana, ele fez campanha para a esposa, Viviane Orro (PSD), que saiu candidata à vice-governadora do ex-prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad. Os dois saíram derrotados nas urnas.
De Corumbá, Evander Vendramini (PP) não foi reeleito. O partido dele, que já tinha Gerson Claro, inchou na janela partidária no ano passado, com a filiação de José Carlos Barbosa, o Barbosinha, Londres Machado e Marçal Filho.
Com isso, o Progressistas reelegeu apenas Londres e Gerson, deixando de fora Marçal, que também tentou a reeleição, mas ficou como suplente.
O segundo secretário da Casa de Leis, Herculano Borges (Republicanos), não teve votos suficientes para mais quatro anos e também ficou como suplente. Porém, ele assume como diretor-presidente da Fundesporte (Fundação de Desporto e Lazer) no governo de Eduardo Riedel (PSDB).
Já Paulo Duarte (PTB), que assumiu em dezembro de 2021 o lugar de Eduardo Rocha (MDB), por ter aceito na época o cargo de secretário de Governo na gestão do então governador Reinaldo Azambuja (PSDB), não conseguiu voltar à Casa de Leis.
Duarte, que era filiado ao MDB, deixou o partido na janela partidária e migrou para o PTB.
Como Barbosinha tomou posse como vice-governador em 1º de janeiro, a suplente Dione Hashioka (Podemos) assumiu a cadeira por um mês. Ela foi candidata à deputada federal em 2022, mas não foi eleita e ficou como suplente.
Novatos
Roberto Hashioka (União Brasil) foi eleito. Marido de Dione, ele assume mandato como deputado estadual pela primeira vez.
Foi prefeito de Nova Andradina em 2012, diretor-presidente do Detran (Departamento Estadual de Trânsito) e secretário da SAD (Secretaria de Estado de Administração).
Deixou o cargo de secretário em 2020 para disputar as eleições municipais como prefeito de Nova Andradina, mas não foi eleito.
Campo Grande
Também foi eleito o ex-secretário de Finanças de Campo Grande, Pedro Pedrossian Neto (PSD). Mas, na vaga do partido, foi eleito pela maioria de votos o vereador Tiago Vargas de Campo Grande.
Entretanto, dias depois das eleições, por decisão do TRE (Tribunal Regional Eleitoral), em razão de uma sentença relatada antes do pleito, por Vargas ter sido exonerado do quadro da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, o vereador teve a candidatura impugnada, deixando a cadeira para Pedrossian Neto.
Também foi eleita Lia Nogueira (PSDB). Vereadora de Dourados, Lia deixa a Câmara e ingressa como deputada na Casa de Leis, que em 2018 não elegeu nenhuma mulher.
Nas eleições do ano passado, Mara Caseiro (PSDB), que assumiu como suplente de Onevan de Matos (PSDB) em 2021, pelo falecimento do parlamentar, foi a deputada mais votada.
Maior bancada
O PSDB elegeu a maior bancada de deputados, como em 2018. Pedro Arlei Caravina também foi eleito, tomará posse como parlamentar na quarta-feira (1º), mas se licencia para continuar o trabalho de secretário de Governo que exerce desde 1º de janeiro.
Quem assume a cadeira na Alems é o vereador de Campo Grande, João César Mattogrosso.
De volta
Voltam à Alems os deputados Junior Mochi (MDB), que já foi presidente da Casa de Leis, e o ex-governador Zeca do PT.
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