Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Assessoria de Comunicação
A Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso do Sul (Alems) prorrogou pela sexta vez consecutiva a suspensão das atividades presenciais até 30 de setembro. As sessões continuarão ocorrendo virtualmente.
O motivo é o avanço da pandemia de Covid-19 (doença causada pelo novo coronavírus). A Casa de Leis chegou a registrar seis casos, incluindo o presidente Paulo Corrêa (PSDB).
Durante a sessão, o deputado estadual Londres Machado (PSD) anunciou um novo caso: seu chefe de gabinete, Marco Dosso, testou positivo para a doença. “Está internado, com 25% dos pulmões comprometidos”, comentou.
Lucas de Lima (Solidariedade) alertou também que três funcionários de seu gabinete estão em quarentena.
Corrêa chegou a sugerir o retorno no dia 15 de setembro, mas após os primeiros votos contrários, ampliou o prazo para o fim do mês. “Vamos consultar o secretário de [Estado de] Saúde [Geraldo Resende] e pedir testagem de novo”, defendeu.
“Acho que devemos aguardar, a contaminação continua subindo”, declarou Evander Vendramini (PP). “A curva não desce, é precipitado voltar. Se voltarmos, é muita movimentação”, disse Pedro Kemp (PT).
Por sua vez, João Henrique Catan (PL) defendeu a retomada dos trabalhos presenciais.
“Enquanto não tem vacina, todos os trabalhadores estão carregando o Estado nas costas, seguindo os protocolos de biossegurança. Precisamos voltar a trabalhar na nossa Casa, com segurança”, argumentou.
HISTÓRICO
No dia 17 de março os deputados definiram em sessão plenária que as atividades da Alems seriam restringidas internamente aos serviços essenciais por 15 dias, os integrantes do Legislativo deveria voltar ao prédio no dia 2 de abril, mas prorrogaram a suspensão até o dia 17 de abril.
No dia 17, foi estendido o prazo até 30 de abril. Em 29 de abril, o período foi ampliado até 25 de maio. E em 19 de maio, esse prazo foi estendido até 30 de junho.
Em 23 de junho, os deputados decidiram cancelar o recesso de meio de ano e manter a suspensão das atividades no Palácio Guaicurus até 31 de agosto.
Mas após registrar casos entre servidores, o presidente da Casa e o deputado Neno Razuk (PTB), a Assembleia voltou atrás e entrou em recesso em 16 de julho, retornando apenas em 4 de agosto.
Jornal Correio do Estado