Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Portal do MS
No entanto, segundo a instituição, no longo e médio prazo, o país precisa evitar tornar permanentes "benefícios a grupos que possuem condições de se ajustar à nova realidade" ao mesmo tempo em que deve aumentar "o apoio focalizado nos que mais precisam."
A análise foi feita em um relatório do BID sobre a recuperação econômica após a atual pandemia nos países do Cone Sul. No documento, divulgado nesta quinta (2), o BID faz diversas recomendações de médio e longo prazo para os países conseguirem superar as perdas geradas pela crise.
Com pandemia, entregadores de app têm mais trabalho, menos renda e maior risco à saúdeAs 14 recessões dos últimos 150 anos - e por que a do coronavírus deve ser a 4ª piorSegundo o vice-presidente do BID, Alexandre Meira da Rosa, a questão fiscal, ou seja, o endividamento do país, é um dos fatores centrais que devem ser levados em consideração no longo prazo.
"Nesse momento da pandemia, a ação do Estado de apoiar (empresas para manter) empregos e (oferecer) liquidez, foi absolutamente fundamental. Mas essas medidas não podem ser perenizadas e servir como uma máscara sobre ineficiências estruturais, ou proteger indústrias e serviços que não têm mais um lugar nessa nova realidade pós-covid, que deixaram de ser competitivos", diz Meira da Rosa, em entrevista à BBC News Brasil.
Correio do Estado