13/10/2014 16h52min - Geral
11 anos atrás

Brigas e agressões foi o fim da dupla Giovani e Gian

fim de dupla

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Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Assessoria de Comunicação


Os motivos que levaram ao fim da dupla Gian e Giovani, depois de 26 anos de parceria, foram muito mais sérios do que se imagina. Após anunciar oficialmente o rompimento com o irmão, Giovani decidiu contar o verdadeiro motivo que o levou a tomar tal decisão. Segundo o sertanejo, a gota d’água ocorreu quando Gian o agrediu com socos e chutes antes de uma apresentação da dupla, em julho. “O fim da dupla se deu porque Gian, em julho, entrou no ônibus louco, me empurrou e deu três socos na minha garganta, me jogou no chão, me deu chute nas partes baixas e muito soco na barriga. A banda toda via. Todos ficaram revoltados. Eu cansei. Quero viver em paz e feliz. Vai ser melhor assim”, contou Gian, durante um bate-papo com um seguidor no Instagram. O sertanejo revelou em seguida que a briga foi motivada por uma dívida financeira. “Ele me agrediu porque não queria me pagar um dinheiro que precisava me pagar. Eu até perdoaria a dívida. Era só ele ter conversado comigo que não tinha condições de pagar, que estaria tudo bem. Fui muito bom para ele toda a minha vida. Ele não está doente, não. Ele está muito bem. Essa decisão, tomei em julho”. A crise no relacionamento dos irmãos aconteceu no fim de setembro, quando Gian teve um Acidente Vascular Cerebral (AVC) após ler críticas que Zezé Di Camargo fez a sua atual mulher, a blogueira de moda Tati Moreto. Na ocasião, Giovani chegou a partir em defesa de Zezé, criticando a cunhada. O fim da dupla Gian e Giovani foi anunciado na última sexta-feira. Eles seguem cumprindo a agenda de shows, mas só até dezembro. Gian explica briga: ‘Não teve socos, foi ação e reação’ Após ser acusado pelo irmão de tê-lo agredido com socos e chutes durante uma briga em julho, Gian conversou com a Retratos da Vida e deu sua versão dos fatos. Ele nega que tenha batido em Gian e afirma que briga ocorreu por causa de um desgaste da dupla. “Uma relação de irmãos e sócios sempre tem divergências. E já fazia muito tempo que estávamos tendo divergências. Ele sempre ficava de cara a amarrada, e dizia que iria terminar a dupla, depois mudava de ideia. Numa dessas vezes, a gente estava para sair de viagem e normalmente o ônibus passava para me pegar, depois pegava ele. E, nesse dia, ele disse para o motorista: ‘não é para pegar meu irmão’. Não entendi muito bem e acabei pegando um táxi. Quando eu cheguei, tentei subir no ônibus para deitar na cama e seguir viagem. Nesse momento, ele ficou na minha frente, impedindo a minha entrada. Na segunda vez que eu tentei entrar, eu esbarrei nele para passar, e ele virou com o cotovelo para trás, como se fosse me dar um 'safanão'. Foi uma reação imediata, uma ação e reação. Aí eu dei um nele também. Eu fiquei segurando ele, aí veio o segurança e nos separou. ‘Ele teve uma reação agressiva, e eu respondi com outra agressiva também”, explica. 'Pedi perdão a ele por duas vezes' Arrependido, Gian conta que procurou o irmão e pediu perdão por duas vezes. "A minha vida inteira, eu nunca briguei com ninguém. Eu tenho 47 anos e jamais faria isso com alguém. Sou evangélico, da Congregação Cristão, e tinha que tomar a santa ceia, e, para isso, tinha que estar com o coração limpo. Então, passaram alguns dias, e eu o procurei no escritório para perdir perdão a ele por duas vezes. Pedi perdão por ter reagido daquela forma. Naquele momento, ele chorou, mas ficou indiferente. Eu disse que queria ser amigo dele, independente de qualquer coisa. Eu chorei também, mas não ouvi dele um ‘te perdoo’. Achei que, esse assunto estava encerrado, mas acho que ele não conseguiu me perdoar. Vou orar para que essa tristeza saia do coração dele. Independente da dupla, eu amo o meu irmão e espero que Deus abençoe ele”. ‘Sofri humilhação’ Segundo Gian, no momento da briga, Giovani chegou a humilhá-lo com palavras duras. “Até então, estávamos tendo uma relação profissional. Antes disso, ele já havia proibido a minha esposa de estar no palco, de estar no camarim. Foram uma monte de coisa que foram me levando a fazer isso. Um monte de humilhação. Naquele momento da briga, ele disse que eu não representava nada, que eu era só um poste ao lado dele, que eu não merecia ganhar o que eu ganhava, que quem me sustentava era ele... E essa dívida financeira que ele fala que eu tenho com ele, ele acha que existe, mas não existe”.