Danielle Valentim ► Sessão nesta manhã de terça-feira.
Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Campo Grande News
A Câmara de Vereadores de Campo Grande rejeitou, o projeto de lei que aumentava o salário do prefeito. Apresentada pela mesa diretora, a submenda supressiva à Lei Orgânica foi aprovada, nesta manhã (18), com 28 votos e nenhum contra, e retira a obrigatoriedade do reajuste ao salario do prefeito, vice-prefeito, secretários e diretores.
O salário do prefeito, por exemplo, passaria de R$ 20,4 mil para pouco mais de R$ 35 mil. O presidente da Câmara, o vereador João Rocha já havia adiantado que a Casa de Leis "desconcederia" o reajuste aprovado em primeira votação.
Ele pontuou que os reajustes do prefeito e vereadores são projetos diferentes e que o da câmara tramita de forma regular. "Dos vereadores é um projeto que tramita de forma regular, ou seja, vai ao prefeito, para aprovar, silenciar ou vetar.
Cada ação tem uma situação. Se sancionar publica-se, se ele silenciar eu vou promulgar e se ele vetar vamos discutir o veto, assim como estamos discutindo os vetos do Plano Diretor. É simples assim", disse.
Indagado sobre o segundo ano a receber uma "pegadinha" do Executivo, Rocha pontuou que continuará agindo de forma diplomática. "Uma vez que eu fui reeleito para os próximos dois anos, eu vou continuar tratando tudo de forma diplomática, de bom relacionamento e harmonia com o Executivo", disse.
Desistência - Mesmo no aguardo da manifestação da Prefeitura, há, aparentemente, mudança de posição de alguns vereadores. Um deles é o próprio líder do prefeito, vereador Chiquinhos Teles (PSD) que afirmou ser melhor admitir o erro e recuar.
“Acho que não custa recuar e dizer que errou, eu recuei e hoje se fosse votar meu salário e votaria não”, comentou o vereador do PSD, apesar de ter votado pelo aumento de salário dos parlamentares.
O reajuste dos vereadores, de 47%, já foi aprovado na Câmara e agora só depende do aval do prefeito. Os salários passariam de R$ 15.031,76 para R$ 22.102,49 a partir de 2021, quando acaba o primeiro mandato de Marquinhos.
Os vereadores André Salineiro e Vinícius Siqueira votam contra desde a apresentação dos projetos.