Divulgação ► Ambulância UTI móvel para animais
Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Campo Grande News
Campo Grande é a terceira cidade, depois de São Paulo e Belo Horizonte, a ter uma ambulância especial para o transporte de animais que sofreram alguma cirurgia, atropelamentos ou com alto índice de doenças virais contagiosas.
A determinação veio do Conselho Federal de Medicina, resolução nº 1015, de 9 de novembro de 2012, que obriga que o transporte dos animais não seja mais feito por taxidogs, como sempre foi realizado por clinicas e até pet shops.
A ambulância com unidade de UTI móvel será semelhante as do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), terá giroflex, macas retráctil especificas para o transporte dos animais e balão de oxigênio.
Segundo Robson Maniero, diretor administrativo de convênio veterinário, a medida passa a ser obrigatória após abertura de uma empresa especializada. O Conselho Federal é quem determina a lei e o Conselho Regional irá fiscalizar e até multar as clinicas que não se adequarem ao uso da ambulância para os casos obrigatórios.
"A ambulância custou R$100 mil e para quem não for associado do convênio, haverá a possibilidade de pagar apenas pelo transporte pela taxa de R$ 150,00, durante o dia e aos finais de semana, ou à noite por R$ 200,00, enquanto os associados pagaram R$ 180,00 por ano", destaca o diretor presidente do Convênio veterinário que terá a primeira ambulância para animais do Estado.
Os proprietários e veterinários da Capital dizem que já conhecem a lei, mas agora que o Estado passará a ter uma ambulância estão pensando como vão aderir.
A veterinária Elaine Cristina Teixeira, 36 anos, está pensando na mudança. "Temos a clínica há dois anos e ainda não decidi se continuarei a manter o serviço de transporte de animais em casos de emergências ou se irei parar, mesmo sendo associada do convênio veterinário".
Segundo a dona de pets, Janete Beck, o serviço da ambulância é muito importante por que em questões de minutos pode salvar a vida de um animal.
A técnica do Conselho Regional de Medicina, Ana Carolina Siqueira, 28 anos, lembra que há diferença entre unidades de remoção de animais que são usadas nos casos de apenas transportes de animais com a ambulância que é vistoriada pelo Conselho.
"Esta será a primeira na Capital e estamos guardando o a solicitação de registro para após vistoria feita estar pronta para circular legalmente" explicou Ana Carolina.
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