divulgação ► Javali vem sendo motivo de debate no Estado
Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Midiamax News
Problema complexo e crescente em Mato Grosso do Sul, os javalis têm sido pautas de reuniões promovidas pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis).
O encontro reúne clubes de tiros do Estado e produtores rurais, que têm buscado tirar dúvidas de como realizar o manejo desses animais, responsáveis por um desequilíbrio ambiental que causam riscos sanitários e epidemiológicos.
A Embrapa Pantanal participa das reuniões e segundo a pesquisadora AiescaPellegrin, a maior dúvida dos manejadores de javalis e produtores rurais é sobre o trânsito de carcaça dos animais.
"Em 2013, o Ibama divulgou a instrução normativa para fazer o manejo de javali. Mas o que ainda não foi determinado é sobre o trânsito da carcaça destes animais e essa é a maior dúvida dos produtores, já que os javalis são animais de estado sanitário desconhecido", afirma.
O Ministério da Agricultura trabalha na regulamentação do transporte de carcaça. Enquanto isso, os animais mortos não devem ser transportados, ou seja, a carcaça tem que ser enterrada.
Ainda segundo Aiesca, os maiores interessados nessas reuniões, são os manejadores. "Daí a importância do envolvimento dos clubes de tiro de todo o país para esse controle populacional. Esses animais são um problema complexo que afeta o agronegócio e a saúde pública", informa.
Em todas as reuniões, a presença de público tem crescido, variando de 25 a 80 manejadores, o que é bastante expressivo por se tratar de um assunto de grande interesse que pode afetar a economia do Estado.
De acordo com dados do Ibama, em junho, haviam sido abatidos cerca de 600 animais desde a liberação da normativa, há três anos. O Brasil é o segundo exportador de suínos do mundo, por isso é importante ter um controle dos javalis no Estado.
Já foram realizados cinco encontros, sendo o primeiro em Corumbá, Campo Grande, Coxim, Dourados e último em Nova Alvorada do Sul. As reuniões contam com a presença da Embrapa Pantanal, PMA (Polícia Militar Ambiental) e Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul).
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