Divulgação ► Maioria dos atendimentos da CCR MSVia a condutores é sobre problemas mecânicos
Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Assessoria de Comunicação
A concessionária CCR MS Via anunciou na manhã desta quarta-feira (12) a paralisação das obras de duplicação da BR-163, em Mato Grosso do Sul. A empresa protocolou na Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) pedido de revisão de contrato. A justificativa seria uma redução de 35% na arrecadação prevista inicialmente.
O presidente da concessionária, Roberto de Barros Calixto, explica os motivos da paralisação. “Hoje nós estamos na ordem de 35% abaixo do plano original que foi previsto pra elaboração de todos os estudos técnicos operacionais. Essa redução ocorre principalmente devido à recessão, que foi decorrência da nossa crise econômica, política que já se alonga por três anos”.
Calixto apontou as principais reivindicações da concessionária “Nós não pedimos reajuste, nós pedimos uma revisão do contrato, nós queremos que volte as condições normais de financiamento, a licença ambiental seja regularizada e nós propomos que a duplicação, as obras de melhoramento da BR-163, seja feita em função de parâmetros técnicos, atendendo o nível de serviço da rodovia”.
Ainda de acordo com Calixto, apesar da paralisação das obras de duplicação, a cobrança de pedágio continua normalmente, isso porque, segundo ele, a prestação de serviço e a manutenção da rodovia estão mantidas.
Contrato de duplicação
O valor previsto do contrato para a duplicação da BR-163 é de R$ 6,5 milhões. A rodovia tem 845 quilômetros, que passam por Mato Grosso do Sul. Ela começa em Sonora, na divisa com Mato Grosso, e vai até Mundo Novo, na divisa com Paraná. A estrada passa por 21 cidades onde vivem 1,3 milhão de pessoas. Por dia, 46 mil veículos trafegam pela rodovia. A empresa assumiu a concessão em abril de 2014 para administração por 30 anos.
As obras de duplicação tiveram início em julho de 2014. A cobrança de pedágio começou quando 10% da rodovia já tinham pista duplicada. A previsão inicial era de que as obras terminassem em 2020. Até agora foram duplicados 138,5 quilômetros. Até o momento foram injetados nas obras R$ 1,9 bilhão, entre obras, serviços, equipamentos e impostos
Ao todo, são 9 praças de pedágio no estado, com tarifas que custam até R$ 7,40. Para percorrer toda a rodovia de carro é preciso desembolsar R$ 55,40, o valor que é maior para carretas, caminhões e ônibus.
G1