Valdenir Rezende ► Deputados chegaram ao plenário escoltados.
Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Assessoria de Comunicação
Em meio a protestos dos servidores estaduais, a reforma da Previdência estadual foi aprovada hoje com 13 votos favoráveis e sete contrários. Dentre as principais mudanças, o aumento da alíquota previdenciária de 11% para 14% para alguns servidores e da patronal para 25%.
Os votos contrários foram da bancada petista, formada pelos deputados Pedro Kemp, Amarildo Cruz, João Grandão e Cabo Almi, além de Lidio Lopes (PEN), Coronel David (PSC) e Paulo Siufi (PMDB).
Os deputados Zé Teixeira (DEM), Antonieta Amorim (PMDB), Eduardo Rocha (PMDB), George Takimoto (PDT), Herculano Borges Daniel (SD), Mara Caseiro (PSDB), Onevan de Matos (PSDB), Paulo Corrêa (PR), Rinaldo Modesto (PSDB), Enelvo Felini (PSDB), Marcio Fernandes (PMDB), Renato Câmara (PMDB), Beto Pereira (PSDB) “sim”.
Os ausentes foram Felipe Orro (PSDB), Grazielle Machado (PR), Maurício Picarelli (PSDB).
“Quase 50% estão sendo cobrados do servidor público. Esse projeto é um absurdo”, declarou Lídio Lopes.
Opinião semelhante foi dada pelo deputado João Grandão durante a votação. “Não temos muito o que falar”, disse ele. “Em função dessa situação tumultuada aqui eu fui relator da comissão de mérito e eu fui contrário na comissão de orçamento. Formulei meu voto em separado dizendo “não”. Meu voto é não!
O PROJETO
Além de aumentar a alíquota previdenciária e patronal, o projeto do Executivo unifica os fundos previdenciários. Um deles, o financeiro, apresenta deficit de pelo menos R$ 82 milhões todos os meses.
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