Kleber Clajus ► Azambuja falou sobre mudanças nesta sexta
Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Assessoria de Comunicação
A reforma administrativa do Governo do Estado já pode ser totalmente colocada em prática a partir dessa sexta-feira, com assinatura de decretos elaborados há vários meses pela equipe de Reinaldo Azambuja (PSDB). O governador afirmou nesta manhã que 50% dos 1 mil desligamentos de comissionados previstos para enxugamento da máquina pública já foram feitas.
Com o projeto que permitiu fusões de secretarias e fez com que o Estado ficasse com apenas 10 divisões administrativas, o Governo pretende economizar R$ 130 milhões em 2017. “Isso ajuda muito para gastar menos com o Governo e gastar mais para fora, continuando as políticas públicas”, disse Azambuja.
Ressaltando que conseguiu encontrar o ponto de equilíbrio da gestão, o governador revelou que das 1 mil demissões de comissionados previstas no projeto, mais da metade já foi colocada em prática.
A maior parte dos cortes ficou na pasta da Educação. “A redução de cargos em comissão já começou. Em algumas secretarias tivemos enxugamento enorme, principalmente na Educação. Diminuímos bastante os convocados, colocamos os concursados para sala de aula”.
MUDANÇAS
Em relação às fusões de secretarias, a principal baixa da equipe de Azambuja foi Sérgio de Paula, que comandava a extinta Secretaria da Casa Civil, que agora foi incorporada a Secretaria de Governo. Sergio assume agora cargo no PSDB. “Vai cumprir nova missão como dirigente partidário com nossos aliados”.
A antiga chefe da pasta de Habitação, Maria do Carmo Avessani agora é superintendente do mesmo setor, que ficou subordinado à pasta de Obras. A secretaria de Produção, também extinta, será ligada à Secretaria de Produção, Desenvolvimento Econômico, Meio Ambiente e Agricultura Familiar (Semagro).
A reestruturação também atinge fundações. De Turismo (Fundtur) e do Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia (Fundect) passam a ser integradas à Semagro.
A expectativa do Estado é que todo o período de transição dure pelo menos dois meses. Não deve haver nenhuma paralisação de projeto já em andamento e cada autarquia terá duas prioridades para dar continuidade.
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