Cratera gigante é fechada depois de 9 meses; três cidades recebem obras

Aberta nem novembro do ano passado durante período de fortes chuvas, a cratera com 15 metros de profundidade, nos bairros Jardim Paraíso e Vila Alta, em Naviraí, foi fechada e será pavimentada nos próximos dias. Foram investidos R$ 14,3 milhões na obra e o Governo do Estado também assina pavimentação em outras duas cidades que recebem pacote de obras nesta sexta-feira. O Governo do Estado investiu R$ 6 milhões em recuperação e agora pretende asfaltar o local onde estava a cratera. Nesta nova etapa serão investidos R$ 8,3 milhões para a construção de 85,7 mil metros quadrados em pavimentação. O ‘buracão’ - como ficou conhecido na cidade, se formou na avenida José Limeira, que divide os bairros Jardim Paraíso IV e Vila Alta. De acordo com moradores, a erosão começou no final da avenida e foi aumentando de tamanho a cada chuva. Postes de iluminação e até casas foram arrastados para dentro da cratera. A Defesa Civil interditou moradias e a prefeitura arcou com os custos dos aluguéis até que as casas fossem reconstruídas com recursos municipais. De acordo com o prefeito Leo Matos, com ajuda estadual o tempo de recuperação diminui de estimativa de 10 anos para ser solucionado em oito meses. Mais de 6 mil moradores poderão retornar às suas moradias. A assessoria do governo informou que a obra precisou ser executada em três etapas. Na primeira foi feita uma barreira de contenção, para que a erosão não se alastrasse com a chuva e consequentemente, impossibilitasse o andamento do serviço. Em seguida foram colocados os tubos da drenagem e por fim as equipes concluíram o aterramento total. MAIS OBRAS Em visita a três cidades, o governador Reinaldo Azambuja autoriza obras em Brasilândia e Três Lagoas. Na primeira, o Governo vai assinar ordem de serviço para pavimentação da MS-395 e MS-040. Em Três Lagoas, serão autorizadas asfalto e drenagem em vias de vários bairros, entre eles Jardim Campo Novo, Carandá, Santa Lúcia, Acácias e Vila Verde. Os valores investidos nas obras dessas duas cidades não foram divulgados pelo governo. CorreiodoEstado