GersonOliveira ► Empresários de postos alegam que fatores como alta na pauta fiscal e retração nas vendas minaram os efeitos do ICMS menor
Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Assessoria de Comunicação
Para o motorista que vai abastecer é difícil entender a propaganda de que o Governo do Estado reduziu o imposto do diesel, mas ver que o preço na bomba está maior. “Chegou a cair, compensar abastecer aqui, mas depois aumentou de novo. Hoje voltou a compensar abastecer em São Paulo.
Lá encontramos a R$ 2,73 (litro do diesel) e aqui tá R$ 2,91”, diz o caminhoneiro Valdenir de Oliveira, enquanto abastece o veículo em posto na saída de Campo Grande para São Paulo.
A conta é mesmo complicada para fechar. Em julho, o governador Reinaldo Azambuja atendeu a reivindicação antiga da categoria e reduziu de 17% para 12% a alíquota do ICMS sobre o diesel em decreto provisório por seis meses.
A expectativa era de derrubar os preços nas bombas na mesma proporção e, com isso, compensar a perda na arrecadação com o aumento das vendas. No entanto, isso não aconteceu e, segundo os empresários, por quatro principais fatores: crise econômica, aumento da pauta fiscal estadual, reajuste da Petrobras e o pedágio na rodovia.
O litro do diesel comum chegou a ser comercializado no Estado pelo preço médio de R$ 2,96, em julho, quando a alíquota mudou para 12%, mas voltou a subir e em novembro está R$ 3,04, em média, segundo pesquisa da Agência Nacional de Petróleo (ANP).
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