arquivo ► Ailton Stropa afirmou que direotor será mantido em Naviraí
Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: A Gazeta News
Após o ataque ocorrido na última quarta-feira (10) em um prédio da Justiça do Trabalho em Naviraí, cidade distante 366 km de Campo Grande, o diretor-presidente da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), Ailton Stropa, afirma que a agência não é pautada pela vontade de facções e que o diretor do presídio do município permanece no cargo.
A afirmação veio após um bilhete ser deixado no local do ataque, onde pessoas supostamente ligadas à facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) ordenavam a transferência do diretor do presídio de Naviraí.
"Nossos diretores são escolhidos e permanecem enquanto atendem aos interesses da administração ou quando eles próprios não quiserem mais permanecer. Pela vontade dele e nossa, ele permanece. Além disso, sobre a segurança do diretor e do presídio, tomamos todas as providências no sentido de reforçá-la", disse Stropa ao Campo Grande News.
Sobre o boato que surgiu via a rede social WhatsApp, de que os policiais civis teriam emitido um alerta avisando que homens do PCC estariam a caminho de Naviraí, o delegado regional da Polícia Civil Claudineis Galinari afirma que o comunicado original pedia apenas para que os policiais ficassem atentos a qualquer movimentação de pessoas estranhas.
"Esse pedido de atenção é uma medida natural que é repassada aos policiais. É preciso ficar atento a qualquer movimentação de pessoas estranhas e que chegam à cidade. Alguém, ainda não se sabe se foi de dentro ou fora da polícia, distorceu as palavras que continham nessa orientação e divulgou inadvertidamente".
Ataque
Pessoas supostamente ligadas à facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) deixaram na quarta-feira (10) um bilhete no prédio da Justiça do Trabalho ordenando a transferência do diretor do presídio de Naviraí.
O bilhete foi encontrado pelos policiais após uma bomba caseira tipo coquetel molotov ter sido jogada no prédio.
Na semana passada, uma rebelião liderada pelo PCC destruiu parcialmente o presídio de Naviraí. Dois internos foram mortos e vários ficaram feridos. E na madrugada de sexta (5), três ônibus da prefeitura que estavam no estacionamento foram queimados por pessoas que chegaram ao local de bicicleta.
CGNews