Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Campo Grande News
Produtores rurais, amigos do fazendeiro Olenir Nunes da Silva, o Nego Silva, 50 e o filho Antônio Alexandre Nunes da Silva, engenheiro agrônomo, mortos a tiros na sexta-feira passada, ofertaram uma recompensa de R$ 50 mil por informações acerca do paradeiro de dois homens que seriam os autores dos assassinatos.
O crime ocorreu na sexta-feira de manhã, na propriedade da vítima, situada a 20 km da área urbana da cidade de Amambai, região de fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai, a 300 km de Campo Grande.
A informação sobre a recomenda foi confirmada pelo presidente do Sindicato Rural de Amambai, Rodrigo Lorenzetti, ao site de notícias agazetanews. O produtor rural Nego Silva integrava a diretoria do sindicato.
O Correio do Estado tentou conversar na tarde deste domingo com investigadores da delegacia da Polícia Civil de Amambai, mas até a publicação deste material ninguém atendia o telefone.
Na sexta à tarde, os policiais da região informaram que policiais civis e militares faziam diligências, mas ainda não tinham pistas dos bandidos. Um helicóptero ajuda nas buscas.
Pelo apurado até agora, dois homens armados e encapuzados invadiram a sede da fazenda e dominaram o filho do fazendeiro, mantendo-o amarrado num dos cômodos do imóvel.
Logo depois Nego Silva, o pai, estacionou uma caminhonete perto da casa e foi recebido a bala pelos criminosos. A vítima teria trocado tiros com a dupla, mas foi atingido e morreu. O rapaz também foi morto a tiros.
m empregado do fazendeiro teria escapado e corrido para uma região de mata fechada. Os dois criminosos saíram do local na caminhonete da vítima, mas o veículo foi abandonado depois um acidente na estrada rumo ao território vizinho.
A polícia, inicialmente, trabalha com a ideia de que o crime tenha sido motivado por latrocínio, roubo seguido de morte.
De sábado para cá, circula pela internet imagens de homens encapuzados numa propriedade rural, e que seriam os matadores de pai e filho, no entanto, a informação já foi desmentida pela polícia.
Jornal Correio do Estado