Divulgação ► Asfalto cedeu a força da correnteza durante chuva em Naviraí
Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Midiamax News
Desde o início das fortes chuvas que começaram a atingir Mato Grosso do Sul em novembro de 2015, 18 municípios foram decretados em situação de emergência. Outras quatro cidades, Campo Grande, Fátima do Sul, Jardim e Vicentina, não incluídas na lista, também decretaram estado de alerta.
Segundo o secretário de Estado de Infraestrutura, Marcelo Miglioli, para conter os estragos, seis contratos totalizando R$ 9 milhões já foram liberados para que sejam iniciados os trabalhos nas estradas vicinais no sul do Estado, região mais afetada de acordo com os levantamentos da Seinfra e da Defesa Civil.
“A situação mais crítica é a região sul do Estado. Estamos trabalhando com etapas. Fizemos seis contratações de emergência que têm custo inicial de R$ 9 milhões para atender as estradas vicinais. As empresas estão contratadas e mobilizadas, e dentro do possível vamos trabalhando os pontos críticos para que a gente possa dar trafegabilidades às estradas”, declara.
Questionado sobre a previsão para que os estragos sejam corrigidos, o secretário destaca que a principal dificuldade é a continuidade das chuvas.
“A gente realmente depende do fator tempo. Fica difícil dar manutenção em período contínuo de chuva como estamos tendo. Temos de fazer o que está ao nosso alcance. Não temos como prever a quantidade de chuva. A situação está crítica e piorando por conta de que a chuva não para. As equipes estão mobilizadas, mas não estamos preparados para enfrentar São Pedro”, justifica.
O tempo chuvoso, conforme o secretário, tem atrapalhado os trabalhos já iniciados na região sul do Estado e impedido a conclusão do levantamento sobre os estragos. “Temos equipes mobilizadas, trabalhando, mas o que não tem como fazer é executar serviço em estrada de terra, que não tem condições nem de entrar com equipamento, como acontece no sul do Estado onde os veículos atolam e a gente não consegue trabalhar. A natureza é forte, não tem como evitar uma situação dessa”, observa.
De acordo com o coordenador Estadual de Defesa Civil, Isaias Bittencourt, foi decretada situação de emergência em Amambai, Aral Moreira, Bela Vista, Carapó, Coronel Sapucaia, Deodápolis, Eldorado, Iguatemi, Itaquiraí, Japorã, Juti, Laguna Carapã, Mundo Novo, Naviraí, Novo Horizonte do Sul, Paranhos, Sete Quedas e Tacuru.
Campo Grande, Fátima do Sul, Jardim e Vicentina, também decretaram alerta. No último fim de semana, a forte chuva que atingiu Bataiporã, Guia Lopes da Laguna, Naviraí e Taquarussu, também deixou vários estragos pelos municípios. Em Naviraí, a 359 quilômetros de Campo Grande, parte do asfalto chegou a ceder por conta da força da chuva no último sábado (2).
Em Guia Lopes da Laguna, distante 228 km da Capital, a 'Ponte do Cemitério', que passa sobre o Rio Santo Antônio desabou. Uma auditoria será feita no local para que os motivos do desabamento sejam apurados e as providências sobre o caso possam ser adotadas.
Em Bataiporã, a 306 quilômetros de Campo Grande, 80 famílias ficaram desabrigadas. Segundo o coordenador Estadual de Defesa Civil, o Estado recebeu do governo Federal mil quites de humanização e outros mil de limpeza. O governo do Estado também comprou 500 cestas básicas, um milheiro de telhas e 50 rolos de lona.
Um levantamento ainda está sendo realizado sobre a situação das famílias em Bataiporã, que devem ser beneficiadas com os materiais. Ao todo 250 quites já foram distribuídos nos municípios de Bela Vista e Jardim.
Midiamax