G1 ► Aedes analisados pela pesquisa que juntou amostras de 5 estados do nordeste
Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Assessoria de Comunicação
Um grupo de pesquisadores analisou diferentes amostras do vírus da zika e produziu 110 sequências de genoma de 10 países e um território afetados pela doença, chegando a uma árvore da diversidade genética da doença que infectou mais de 200 mil pessoas apenas no Brasil. Com a comparação entre as amostras extraídas de humanos e mosquitos Aedes aegypti, foi possível mostrar como ele se espalhou pelas Américas.
A parceria envolveu cientistas brasileiros, colombianos, britânicos, norte-americanos, jamaicanos e hondurenhos. O artigo foi publicado na revista “Nature” nesta quarta-feira (24) junto a outras duas pesquisas que também sequenciaram o vírus - os três grupos de estudiosos compartilharam entre si os resultados de suas análises, gerando um total de mais de 200 novas sequências genômicas do zika.
O surgimento desse novo maior banco de dados sobre a doença possibilitou que os pesquisadores rastreassem a relação genética entre os vírus encontrados em outros países da América Latina, com uma estimativa de data de chegada e origem.
A pesquisa concluiu que a disseminação do zika começou no Brasil, seguindo pelo resto do continente. De acordo com os autores, o zika já circulava no país no primeiro semestre de 2014, cerca de um ano antes da identificação dos primeiros casos em março de 2015.
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