arquivo ► Laurentino foi vereador e presidente da câmara aqui em Naviraí
Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Assessoria de Comunicação
O ex-vereador e ex-presidente da Câmara de Naviraí, Laurentino Pavão de Arruda, será julgado na próxima sexta-feira (7) na cidade de Dourados. A princípio o julgamento aconteceria na data de 30 de setembro, mas acabou sendo adiado devido o período eleitoral.
Ele é réu confesso do assassinato do empresário naviraiense Emanoel Peres Marques, morto com sete facadas na noite de 30 de junho de 2009. Pavão ainda vai responder pela tentativa de homicídio de sua ex-mulher Ana Maria de Oliveira.
Pavão vai a júri popular e será julgado por homicídio qualificado e caso seja condenado pode pegar pena de 12 a 30 anos de prisão.
O julgamento foi transferido para Dourados a pedido do Ministério Público Estadual (MPE), para que não haja interferência no julgamento, devido que ambos os envolvidos (acusado e vítima) serem pessoas conhecidas em Naviraí.
O crime
De acordo com o inquérito policial, Pavão cometeu o crime em frente à casa da vítima, que conversava com a ex-mulher do acusado, com a qual o ex-vereador mantinha relação amorosa desde que ela tinha 12 anos de idade.
Ana e Emmanoel Marques, namorados, perceberam que o ex-vereador estava do lado de fora. Eles aguardaram um tempo, e saíram pensando que Pavão já tinha ido embora.
No entanto, Laurentino Pavão se escondia perto de um carro e surpreendera o casal já armado com uma faca.
O empresário tentou se defender, mas foi assassinado com sete facadas. A mulher também ficou ferida, mas se recuperou depois no hospital.
Foragido Após cometer o crime, Laurentino Pavão, fugiu para o Paraguai, mas acabou sendo preso em 28 de agosto do mesmo ano na cidade de Capitan Bado (Paraguai), cidade paraguaia que faz fronteira com Coronel Sapucaia.
Laurentino estava escondido em um apartamento no segundo andar do prédio em que funcionava a redação de um site de notícias. Ele foi capturado e acompanhado pela Polícia Nacional do Paraguai.
Em 15 de dezembro de 2009, o Tribunal Justiça de Mato Grosso do Sul, contrariando parecer do Ministério Público Estadual, mandou soltar o ex-vereador que responde o processo em liberdade.
MS Record