G1 ► Exercício simulou ataque com gás radioativo perto do Beira-Rio, em Porto Alegre
Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Assessoria de Comunicação
A cerca de duas horas antes do início de um jogo da Copa do Mundo no Beira-Rio, em Porto Alegre, uma mochila é encontrada próximo a um dos portões de entrada do estádio. O conteúdo é incerto. Órgãos de segurança são acionados para verificar o material, que, acionado, passa a liberar agente radioativo. Inesperadamente, um grupo de torcedores acaba contaminado pela fumaça tóxica.
O ataque terrorista foi encenado por 200 militares, além de profissionais da saúde e de outras forças de segurança nesta quarta-feira (28) na área entre o Ginásio Gigantinho e o Parque Marinha do Brasil, nas imediações do Beira-Rio. O exercício é preparatório para eventuais ocorrências do tipo durante o Mundial. A capital gaúcha receberá cinco jogos do evento esportivo entre os dias 15 e 30 de junho: quatro partidas da primeira fase e uma das oitavas-de-final.
O treinamento simulou o socorro de 30 pessoas que inalaram o agente radioativo liberado pelo produto químico: três em situação mais grave. Voluntários fizeram o papel de torcedores feridos. Após a liberação do gás, eles foram socorridos e levados para o posto de descontaminação do Exército montado no local, com capacidade para atender até 300 pessoas por hora.
Depois disso, as vítimas fictícias foram levadas ao setor de saúde, onde passaram por uma triagem para checar a gravidade do caso. A tenda pode receber até 250 pacientes por hora. Dependendo da situação, os feridos podem receber atendimento no local ou serem encaminhados, por ambulâncias ou até helicópteros, a três hospitais da cidade: Mãe De Deus, Hospital de Pronto Socorro e Hospital Cristo Redentor.