arquivo ► Reinaldo disse que queda na arrecadação prejudicou as ações do governo
Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Assessoria de Comunicação
O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) disse, nesta segunda-feira (27), em agenda pública na Capital, que o Governo antecipou, em dezembro do ano passado, o reajuste salarial de “todas as categorias” e que, por conta da queda de receita, “hoje” não há espaço para novo aumento. Maio é data base dos funcionários públicos estaduais, com exceção dos professores (janeiro).
“O servidor teve antecipação de data base de todas as categorias em dezembro e quem pagou essa conta foi o nosso mandato”, afirmou Reinaldo, durante a inauguração da nova sede da Funtrab (Fundação do Trabalho de MS).
Segundo ele, a Procuradoria-Geral do Estado tem parecer e mostrará para o servidor os números da queda da receita e os reajustes dados em dezembro. “Vamos sentar com o servidor e mostrar isso”, prometeu.
O problema, segundo o governador, é a queda de receita registrada nos três primeiros meses do governo. “Hoje não tem espaço financeiro (para novo aumento)”, comentou. “E mesmo com a dificuldade financeira, garantimos o aumento (de dezembro)”, emendou.
A arrecadação do Governo do Estado teve queda de 18% nas receitas primárias no primeiro bimestre de 2015, em relação ao mesmo período do ano passado.
O valor corresponde a menos R$ 319 milhões nos cofres públicos. Ao mesmo tempo, só com o salários dos funcionários e encargos, registrou-se elevação de 19,4%, de R$ 1,351 bilhão em 2014 para R$ 1,614 bilhão este ano.
Um pouco melhor
Neste mês, ainda de acordo com Reinaldo, a receita deve se equiparar ao arrecadado no mesmo período do ano passado.
“Se a receita começar a crescer, como teve antecipação em dezembro, podemos fazer outra antecipação esse ano”, cogitou. Amanhã, o governo vai começar a bateria de reuniões com as categorias para discutir a questão salarial.
Em dezembro passado, ganharam antecipação de reajuste salarial os administrativos da educação, os policiais militares e, em janeiro, foi a vez dos professores receberem 13,01% a mais.
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