Álvaro Rezende ► Escola estadual em Campo Grande vazia
Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Assessoria de Comunicação
O governo do Estado informou que não haverá corte de ponto, mas que a lista de presença deverá ser assinada. Quem faltar terá que repor o dia de aula. Caso contrário, aí sim, o dia de trabalho será descontado. Em nota, informa que “a paralisação é um direito constitucional, mas é necessário preservar os serviços públicos”.
O comunicado diz ainda que “a determinação é de que a falta deverá ser reposta num outro dia e quem não quiser repor terá o dia cortado”.
Pela Capital, o prefeito Marcos Trad (PSD) afirmou que apoia o movimento e que também não descontará dos profissionais o dia não trabalhado.
“Eu como trabalhador também estaria aplaudindo a movimentação, desde que seja ordeira, pacífica e sem prejuízo ao serviço público”, garantiu. Sobre o corte de ponto, afirmou que não haverá, caso os professores reponham o dia não trabalhado.
OUTRAS CATEGORIAS
Trabalhadores do comércio varejista foram orientados pelo Sindicato dos Trabalhadores do Comércio a parar as atividades, mas a decisão depende de cada trabalhador. Os funcionários dos Correios estão em greve desde ontem, e também vão aderir à manifestação.
Polícia Civil, agentes penitenciários, trabalhadores da construção civil e da saúde também estarão no protesto. O presidente do Sindicato dos Servidores da Administração Penitenciária de MS (Sinsap), André Luiz Garcia Santiago afirmou que os agentes participarão. São cerca de 1,4 mil agentes no Estado.
Ontem à tarde, os trabalhadores no transporte de cargas, também aderiram ao movimento. No Hospital Regional trabalhos não emergenciais devem ser paralisados.
Também deve haver paralisação em órgãos estaduais como a Superintendência de Defesa do Consumidor
(Procon). O Poder Judiciário funcionará normalmente.
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