arquivo ► Deputada Mara Caseiro foi a preponente da CPI e quer imparcialidade
Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Assessoria de Comunicação
Com a indicação dos membros do PMDB, a Assembleia Legislativa instalou hoje a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Cimi, que tem por objetivo investigar se o Conselho Indigenista Missionário é responsável por incitar e financiar invasões de propriedades particulares em Mato Grosso do Sul.
Amanhã (dia 30), às 14h, no Plenarinho, os membros se reúnem pela primeira vez para eleger o presidente, o vice e o relator da comissão. A informação foi repassada pela deputada Mara Caseiro (PTdoB), proponente da CPI.
Também integram a comissão outros quatro parlamentares como titulares: Paulo Corrêa (PR), Pedro Kemp (PT), Onevan de Matos (PSDB) e Marquinhos Trad (PMDB). São suplentes os deputados Beto Pereira (PDT), Márcio Fernandes (PTdoB), Ângelo Guerreiro (PSDB), João Grandão (PT) e Antonieta Amorim (PMDB).
“O que nós queremos é investigar toda e qualquer denúncia que nos chegar com relação às invasões, e nós vamos apurar os fatos com absoluta imparcialidade, assegurando ampla defesa de todos que serão ouvidos”, comentou Mara Caseiro.
Na opinião da deputada, a CPI será de grande utilidade para trazer à tona a verdade e revelar “qual o intuito das pessoas que entram nas comunidades indígenas falando que querem melhorar a qualidade de vida, mas levam essas pessoas ao confronto, buscando colocar a vida delas em risco, principalmente de mulheres e de crianças”.
Para Mara Caseiro, a comissão também poderá revelar se há pessoas usando o nome da Igreja Católica para atuar em benefício próprio.
BADERNA
A deputada aproveitou seu pronunciamento para repudiar a agressão sofrida por ela na última quinta-feira (24), quando manifestantes a agrediram com xingamentos e ofensas, como “assassina” e “contrabandista”.
“Acusou? Tem que provar. Temos tudo filmado, sabemos quem fez isso, e quem incitou a baderna também. A maioria dessas pessoas que me agrediu, pelo que pudemos levantar, tem extensa ficha criminal”, disparou.
Além de registrar um Boletim de Ocorrência na Polícia, Mara Caseiro também pedirá, ainda esta semana, providências à Corregedoria da Assembleia Legislativa.
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