arquivo ► Juiz Tevisna destacou a importância do Projeto para o sociedade
Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Assessoria de Comunicação
Respondendo pela Vara Cível da Comarca de Naviraí, o Juiz de Direito doutor Eduardo Trevisan, ao lado do Promotor de Justiça, doutor Paulo Riquelme, com apoio de seus assessores técnicos no Judiciário e no Ministério Público Estadual, promoveu na noite desta quinta-feira (30), na Sala do Tribunal do Júri do Fórum local, o relançamento, vamos assim dizer, de um projeto desenvolvido há alguns anos pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJ-MS).
Além deles, marcaram presença na reunião de relançamento representantes da Gerência de Assistência Social do município, do Conselho Tutelar, do Lions Clube, do Rotary Club, Seleta, Lar da Criança, Associação Acácia Maçonaria, dentre outras entidades ali presentes. A reunião contou com a presença de repórteres de rádio, jornal e sites da cidade, que, segundo as próprias palavras do Juiz Eduardo Trevisan, sempre lhe deram apoio nas ações por ele desenvolvidas para beneficiar toda a população.
O PROJETO
Em 26 de junho de 2000, foi lançado o Projeto Padrinho, uma iniciativa ligada a Vara da Infância, da Adolescência e do Idoso da Capital, com o objetivo de aproximar a sociedade da realidade das crianças e famílias carentes, para sensibilizá-las a mobilizar-se em favor desse grupo social. Posteriormente o Tribunal de Justiça do Estado instituiu o Projeto Padrinho em todo o Poder Judiciário de Mato Grosso do Sul.
Segundo o Juiz de Direito, doutor Eduardo Trevisan, “todos podem colaborar. Muitas crianças que haviam sido levadas para entidades de acolhimento, devido a condição vivida em seus lares, já voltaram às suas famílias, porque tiveram ajuda de padrinhos doadores de bens e serviços (ajuda afetiva ou financeira)”, explicou ele que responde pela Vara Cível da Comarca de Naviraí.
Doutor Trevisan também lembrou que “crianças acolhidas em instituições contam com a companhia de padrinhos afetivos, que passam com elas os finais de semana, férias e épocas festivs, colaborando também com material escolar e qualquer necessidade extra da criança. Alguns desses padrinhos, após o retorno da criança ao lar, mantém contato com a família, tornando-se padrinhos afetivos, pois proporcionam lazer à criança (passear, brincar, etc)”, enfatizou Trevisan.
O Juiz de Direito responsável pela Vara Cível também disse que “há também padrinhos profissionais prestadores de serviços, tais como, terapeutas, pedagogos infantis, psicólogos educadores, etc. Entidades, empresas, escolas e cursos profissionalizantes e técnicos promovem parcerias com o Projeto Padrinho com a finalidade de proporcionar melhoria na qualidade de vida dessas crianças e adolescentes”, disse ele.
NECESSIDADES DO PROJETO
Doutor Trevisan foi enfático e enfatizou as necessidades do Projeto Padrinho em Naviraí. Para ele, todo tipo de apadrinhamento será bem-vindo, o importante é contar com o maior número de pessoas possível.
“A capacidade de sonhar está dentro de toda criança. O poder de realizar sonhos está dentro de você”, concluiu ele suas explicações sobre o relançamento do projeto em nossa comarca.
Jota Oliveira – Naviraí Notícias