23/10/2014 11h09min - Polícia
11 anos atrás

Juiz restabelece prisão preventiva e vereador afastado Marcus Douglas é transferido

operação Atenas

Rep/Zum ► Marcus (detalhe) foi transferido nesta manhã para o quartel militar na capital

Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: TáNaMídia Naviraí


O vereador e advogado Marcus Douglas Miranda, que foi preso durante a "Operação Atenas" desencadeada pela Polícia Federal e o Ministério Público, foi transferido na manhã de hoje para um uma sala especial junto ao Quartel Militar em Campo Grande, após o Juiz de Naviraí restabelecer sua prisão preventiva. Marcus Douglas estava em prisão domiciliar deste a noite do último dia (09), quando deixou o Presidio de Naviraí, após ter conseguido um Habeas Corpus, que foi impetrado pela OAB/MS (Ordem dos Advogados do Brasil), junto ao Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sul em Campo Grande, o qual foi concedido pelo desembargado relator Manoel Mendes Carli. A prisão domiciliar havia sido concedida, pois a OAB afirma que não existe "sala de estado maior", a qual é destinada ao advogado para que ele fique recolhido. Mesmo em prisão domiciliar, os motivos que levaram a prisão de Marcus Douglas não foram contestados e continuaram validos. Na manhã de hoje após uma decisão do Juiz de Naviraí junto a Promotoria e Justiça, Marcus Douglas foi conduzido pela Polícia Federal até o Quartel Militar em Campo Grande, onde ele ficará em uma sala sem grade, com cama, ventilação e sanitário individual. O local em questão é onde ficam custodiados oficias militares de Mato Grosso do Sul, sendo apto a custodiar oficias até Coronel, que no caso é a patente mais elevada das instituições militares estaduais. Presido de Naviraí O vereador Carlos Alberto Sanches, o Carlão, o presidente da Câmara Cicero dos Santos, o “Cicinho do PT”, o vereador Adriano José Silvério e mais quatro assessores da Câmara Municipal de Naviraí, também presos na Operação Atenas, continuam presos no Presido de Naviraí. Já a vereadora Solange Olímpia Pereira de Castro Melo e a mulher do presidente da câmara Mainara Santos, que também foram presas na operação, estão em um Presidio feminino. As prisões foram feitas após escutas da Polícia Federal durante as investigações que desencadeou a “Operação Atenas”. As escutas revelam que os vereadores presos zombaram da população usando diversos palavrões, combinaram a contratação em órgãos públicos e ainda dizem que “Quem não rouba, não é lembrado”.