arquivo ► Com este acordo os ´processos terão mais agilidades na fronteira
Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Campo Grande News
A partir de uma moção que prevê criar um marco normativo de cooperação jurídica e policial, autoridades pretendem criar regras específicas para a fronteira.
O documento foi assinado por representantes dos ministérios públicos do Brasil e Paraguai, dos poderes judiciário brasileiro e paraguaio e da Defensoria Pública Estadual, na última sexta-feira (21), em Ponta Porã, a 232 quilômetros de Campo Grande.
A intenção é agilizar a investigação de crimes como tráfico de drogas e seres humanos, armas e munições, lavagem de dinheiro, receptação de veículos e uso de documentos falsos, que são considerados transnacionais.
Como os pedidos de cooperação ocorrem, atualmente, de maneira centralizada e a burocracia impede a eficácia do trabalho, o documento propõe o contato direto entre autoridades jurídicas, o trabalho em redes de cooperação e em equipes conjuntas de investigação no combate aos crimes.
A parceria foi proposta pelo Secretário de Cooperação Internacional do MPF (Ministério Público Federal), Vladimir Aras, e aceita pelo procurador paraguaio Juan Emílio Oviedo.
“A moção reflete a preocupação das autoridades de fronteira com a efetividade da persecução penal e a necessidade de garantir meios rápidos para a comunicação de atos processuais que levem à obtenção de provas e a captura de foragidos”.
Com a proposição, autoridades brasileiras e paraguaias esperam que a normatização da cooperação internacional de fronteiras seja o ponto de partida para tornar processos policiais e jurídicos transnacionais mais ágeis.
As autoridades que assinaram a moção pedem que a Reunião Especializada de Ministérios Públicos do Mercosul forme grupo de trabalho para elaboração de proposta de regulamentação da cooperação jurídica e policial nas regiões de fronteira.
O documento foi assinado durante curso de Cooperação Jurídica Internacional, realizado pela Secretaria de Cooperação Internacional da Procuradoria Geral da República.
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