Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Assessoria de Comunicação
A Petrobras anunciou, nesta terça-feira (16), uma nova política de preços para o reajuste do valor da gasolina e do diesel comercializados pelas refinarias.
Na prática, a empresa deixa o PPI (Preço de Paridade de Importação) e de ser sujeita à volatilidade do câmbio do dólar, que era repassado aos brasileiros. O PPI foi implantado no Governo de Michel Temer, em 2016.
De acordo com o diretor executivo do Sinpetro-MS (Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis, Lubrificantes e Lojas de Conveniência de Mato Grosso do Sul), Edson Lazarotto, a mudança é bem-vinda para o consumidor, já que agora os reajustes não dependerão do mercado externo.
Porém, como a decisão é recente, Lazarotto explica que o mercado ainda aguarda as novas definições sobre como será feito o reajuste. "De uma forma ou outra teremos mais planejamento, antes a gente não sabia como ia subir, era de um dia para o outro”, ele explica.
A previsão para os próximos dias é que o preço dos combustíveis sofram poucas variações, já que o ICMS da gasolina a partir de 1º de junho sobe para R$ 1,22 por litro em todo Brasil, o que deve encarecer o valor entre R$ 0,30 a R$ 0,35 por litro.
Porém, conforme explica o diretor do Sinpetro-MS, a Petrobras sinaliza desde a semana passada a intenção de reduzir o valor da gasolina e do diesel, o que pode estabilizar os preços nos patamares atuais. “Ainda não falaram sobre percentuais, mas essa redução deve acontecer até o dia 30 de maio”, acredita Lazarotto.
No comunicado da Petrobras, desta terça-feira, a estatal afirma que terá liberdade para ser mais eficiente e competitiva nos preços praticados, porém sem perder a "sustentabilidade financeira” a longo prazo.
A nova estratégia comercial usa referências de mercado como:
(a) o custo alternativo do cliente, como valor a ser priorizado na precificação;
(b) o valor marginal para a Petrobras.
“Nosso modelo vai considerar a participação da Petrobras e o preço competitivo em cada mercado e região, a otimização dos nossos ativos de refino e a rentabilidade de maneira sustentável”, declarou o diretor de Logística, Comercialização e Mercados da Petrobras, Claudio Schlosser.
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