16/05/2017 13h51min - Polícia
8 anos atrás

Mãe que coagiu filha a abortar já se envolveu em outros crimes, diz delegada


MidiaMax ► Ela nega participação no aborto

Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Assessoria de Comunicação


Presa na manhã desta terça-feira (16), a mãe da adolescente de 17 anos, coagida a fazer um aborto aos cinco meses de gravidez em março deste ano, também estaria envolvida em outros crimes. Mesmo detida, a mulher nega ter induzido a filha a fazer o procedimento. Ela presta depoimento na delegacia e está acompanhada pelo advogado. A afirmação foi feita pela delegada responsável pelo caso, Aline Sinotti, da Deaij (Delegacia Especializada de Atendimento à Infância e Juventude). Sem entrar em detalhes a delegada explicou que a corretora foi presa temporariamente por conta do aborto da adolescente, mas também por participação em outros crimes. Na delegacia, a mulher manteve sua primeira versão do caso, que a filha teria abortado sozinha. Além dela, um amigo e uma enfermeira, funcionária da Santa Casa de Campo Grande, foram presos por envolvimento no crime. A profissional de saúde teria a responsável por entregar o medicamento abortivo para a mãe da menina, enquanto o homem teria ajudado no procedimento. O advogado da suspeita, Carlos Marques, afirmou que ainda está se inteirando dos fatos e que até o momento a informação que consta no processo é de que a adolescente teria abortado sozinha. Segundo informações preliminares, a operação contra o aborto clandestino na Capital é um desdobramento das investigações do procedimento feito por uma adolescente de 17 anos no dia 14 de março, no Bairro Guanandi e cumprimento a uma determinação da 1ª Vara do Tribunal do Júri. Nas investigações ficou comprovado que a menina foi obrigada a retirar o feto. Além das três prisões temporárias, foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensões em endereços da cidade em busca de medicamentos abortivos. Computadores e celulares foram recolhidos pela polícia, que agora ouve os envolvidos na sede da Deaij. Denominada Operação Herodes, a ação policial foi deflagrada por policiais da Deaij (Delegacia Especializada de Atendimento à Infância e Juventude) e da Denar (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico). MidiaMax