02/03/2017 08h39min - Geral
8 anos atrás

Marcelo Odebrecht diz que doou R$ 150 milhões à campanha de Dilma


Divulgação ► Eleições Dilma-Temer teve caixa dois

Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Assessoria de Comunicação


As declarações foram feitas em depoimento ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta quarta-feira (1º), na ação que pede a cassação da chapa Dilma-Temer. Embora o depoimento seja sigiloso, a TV Globo confirmou o conteúdo das declarações com diversas fontes. Em nota, o Palácio do Planalto disse que o depoimento confirma a versão de Temer sobre o encontro, e que os valores repassados ao PMDB foram declarados ao TSE (veja a íntegra da nota abaixo). O G1 fez contato com a assessoria da ex-presidente Dilma e até a última atualização desta reportagem aguardava um posicionamento. Veja os principais pontos das declarações: - Empresário diz ter pago R$ 150 milhões em caixa 2 à chapa Dilma-Temer em 2014 - Parte do valor foi pago no exterior ao marqueteiro do PT, João Santana, com conhecimento de Dilma - R$ 50 milhões foram contrapartida por uma medida provisória de 2009 que beneficiou o grupo, num repasse acertado com o ex-ministro da Fazenda, Guido Mantega - Empresário confirma que se reuniu com Temer para tratar de doações ao PMDB em 2014, mas nega ter tratado de valores com o então vice-presidente - As campanhas de Aécio Neves (PSDB), Marina Silva (então no PSB) e Eduardo Campos (PSB) também receberam recursos de caixa 2 da Odebrecht A audiência de Marcelo Odebrecht ocorreu na tarde de quarta-feira (1º) na sede do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), em Curitiba, e terminou por volta das 18h30. O conteúdo do depoimento será mantido sob sigilo. O empresário, que está preso na carceram da PF em Curitiba, foi ouvido como testemunha nas ações que tramitam no tribunal pedindo a cassação da chapa Dilma-Temer suposto abuso de poder político e econômico na eleição presidencial de 2014. Depoimento Marcelo Odebrecht afirmou que parte dos R$ 150 milhões repassados à chapa Dilma-Temer em 2014 foi paga no exterior a João Santana, marqueteiro do PT, com conhecimento de Dilma. G1