Odilo Balta / jornalcorreiodosul@terra.com.br
Fonte: Midiamax News
Após ter a prisão decretada pela falta de pagamento da pensão alimentícia do filho Bruninho, o goleiro Bruno Fernandes usou as redes sociais para falar sobre exame de DNA.
Ele já se negou a fazer o teste após pedidos da Justiça, mas agora diz que quer confirmar a paternidade.
Enquanto estava preso, o goleiro negou os pedidos da Justiça para fazer o teste de DNA, sendo julgada a paternidade presumida no processo de reconhecimento.
Isso, porque a negativa ao exame, na lei, vale como confissão de paternidade.
Conforme o jornal Extra, a pensão foi fixada em 17,5%, mas nunca teria sido paga pelo goleiro, que hoje atua no Atlético Carioca, time que disputa a série C do Campeonato Carioca.
As dívidas já acumulam quase R$ 91 mil.
Nas redes sociais, Bruno teria divulgado parte do processo que tramita em segredo de Justiça, no trecho em que faz uma oferta ao filho.
Ele oferece o pagamento de R$ 30 mil, com saldo remanescente de R$ 60 mil a ser pago em 12 prestações.
Além disso, ele usou as redes sociais para dizer que estaria disposto até a ir para programa de televisão fazer um teste de DNA ao vivo.
“Faço um apelo aos programas sensacionalistas. Topo um DNA ao vivo!”, publicou. A Justiça não reconhece os testes feitos nesse tipo de quadro.
A Justiça do Rio de Janeiro mandou prender o goleiro Bruno Fernandes por não pagar a pensão do filho que teve com a modelo Eliza Samúdio, assassinada por ele em 2010.
Pedido de habeas corpus foi negado pela 1ª Vara da Família, da Infância, da Juventude e do Idoso de Cabo Frio (RJ), após a prisão ter sido pedida pela defesa da mãe de Eliza, Sônia Moura, em maio deste ano.
O pedido inicial foi feito na Justiça de Mato Grosso do Sul, onde Sônia mora junto à criança, Bruno Samúdio, de 12 anos.
Os advogados de Bruno e de sua atual esposa entraram com pedido de habeas corpus, que foi negado no final do mês de julho. Assim, a execução da sentença foi ordenada no último dia 4.
A defesa de Bruno afirmou que ele "não busca se furtar de suas obrigações de pagamento", e apresentou uma proposta de acordo para pagar R$ 30 mil inicialmente, mais parcelas de 12 vezes. Entretanto, a desembargadora negou o acordo, que também não foi aceito pela família da criança.
Além disso, a juíza titular da comarca, Luciana de Mello, considerou que a dívida de Bruno é alta e ultrapassa três anos sem o pagamento da pensão, e por isso mandou expedir o mandado de prisão e executar a sentença.
Desde julho de 2019, Bruno está solto após conseguir uma progressão de pena para o regime semiaberto, na Justiça de Minas Gerais.
Ele foi condenado a 23 anos de prisão pela morte da modelo, que até hoje não teve o corpo encontrado.
Esposa do goleiro Bruno, Ingrid Calheiros iniciou uma vaquinha virtual para pagar a pensão de Bruninho.
Em três dias, a campanha já arrecadou mais de R$ 20 mil, sendo a meta de R$ 90 mil. Em um vídeo compartilhado nas redes sociais de Bruno, a esposa fez um apelo dizendo que ele não tem como pagar a quantia por ser impedido de trabalhar na área.
A principal intenção da vaquinha, no entanto, é para evitar que ele seja preso por não contribuir com os gastos do filho.
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